A Sala de Jogos

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Aviso: Este é um capítulo de 11k de palavras, o maior de todos até então. Resolvi aderir a este tamanho para tentar burlar o incômodo número de anúncios que não agrega em nada para nós, escritores e leitores. Enfim, espero que você aprecie e interaja com a história, pois este capítulo está recheado de interações conflitantes para o mal e para o bem, é claro. Ademais, obrigada por chegar até aqui.

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"Seu gene é revolução, sua existência é revolucionária; suas escolhas não podem fugir do padrão ao qual o destino lhe concedeu, Sr

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"Seu gene é revolução, sua existência é revolucionária; suas escolhas não podem fugir do padrão ao qual o destino lhe concedeu, Sr. Park."

Era cerca de meio dia quando a carta posta sobre a mesa de Jaehye ganhou sua inteira atenção. O papel se encontrava ao canto, àquela altura, coberto por uma pilha de documentos aos quais a princesa dispensava nas mãos de seu auxiliar.

- Isto não é da sua alçada - comentou ela com o óbvio interesse em dispensá-lo, e ficou sozinha para ler a carta que descobriu ser de Park Jimin. - Oh, está vivo afinal de contas, hm? Serva, eu não pedi chá algum. E não permito que entre sem antes se anunciar.

Jaehye ao menos teve respostas imediatas, pois Soyuri refletia grande temor em suas feições, apesar de se manter relativamente ereta.

- A carta do Sr. Park... - Soyuri encarou o papel entre as mãos da outra, que a encarou irritada. - Eu mesma a trouxe por volta dás oito, pouco depois do desjejum, alteza. Estive com seu convidado mais cedo e ouso afirmar que ele se mostrou indiferente à sua preocupação com seu desaparecimento. Ele não se importa com sentimentos, mas apenas com seu próprio conforto, conforto este que vossa alteza oferece muito gentilmente.

Apreensiva, Soyuri subiu seu olhar para os olhos negros e avaliadores de Jaehye. A outra a castigava com seu silêncio perturbador enquanto a serva mal se conteve, imersa em sensações terríveis e sentimentos contraditórios, tão avassaladores que faziam doer sua cabeça e peito. Esperava ao menos que fosse vista com bons olhos, no entanto, já se pegava decepcionada por perceber que a outra não conseguia esconder suas expressões de maneira alguma.

Jaehye a confrontou, rígida e sarcástica:

- Eu não pedi chá.

No minuto que se seguiu, Soyuri reprimiu o instinto de desviar seus olhos da expressão enfurecida na face da princesa. Foi intransigente ao falar em demasia porque quis mais que tudo tomar atenção pelo maior tempo que fosse.

Ela pigarreou ao limpar a garganta, o desejo de contar a verdade sobre o estado do ômega queimava sua língua:

- Se trata de chá de maçã, alteza - com temor, mas atrevimento, Soyuri se aproximou com o carrinho de prata e ergueu a bandeja com a porcelana do chá. - E esta é uma das rosas que restaram da roseira do Jardim dezessete. Eu mesma quem a colhi para que perceba esta estranha combinação de inverno.

Jaehye zombou de repente:

- Espero que não tenha provado o chá, do contrário, morrerei envenenada por sua saliva de víbora - ao ignorar Soyuri para que pudesse ler a carta, Jaehye murmurou satisfeita. - Ao menos uma boa notícia! Jimin está em seu quarto, finalmente. Quero vê-lo ainda pela manhã.

Ômega De Valor - Jikook (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora