{{ AVISO!! ESSE CAPÍTULO PODE CONTER GATILHOS.}}
Acho que Gabi percebeu minha mudança, porque na mesma hora ela segurou minha mão.
- Amiga, está tudo bem?
- Tem algum homem lá fora olhando pra cá?
Ela olhou minuciosamente tudo lá fora.
- Não amiga, não vi nada de estranho, porque?
- Eu tive uma sensação ruim - falei passando a mão pelo braço, dando a entender para o meu corpo que estava tudo bem.
- Você quer ir pra casa?
- Acho que vou te levar em casa e pegar um carro de lá.
- Ok, vamos, vamos - falou ela passando o braço pelo meu e me confortando.
Ao chegar no apartamento nos despedimos.
- Amiga, vou ficar aqui esperando o carro com você, nem adianta reclamar.
- Para de ser boba Gabriela. O carro já está a caminho. Fica tranquila. Sobe, que assim que chegar em casa eu te aviso.
- Amiga...
- Para de bobeira, vai lá curtir meu irmão. Seja lá como isso é possível - falei com cara de nojo fazendo-a rir.
- Tá, estou indo. Me avisa mesmo, hein?
- Pode deixar, senhora.
Assim que ela foi, o APP avisou que o carro estaria ali em 2 minutos.
Eu ouvi o barulho de freio antes de entender o que estava acontecendo.
Quando meus sentidos acordaram novamente, percebi que estava dentro de um furgão. O desespero tomou meu corpo, e comecei a tremer. Antes mesmo que eu pudesse ver quem estava ali no escuro comigo, tamparam minha cabeça com um pano e eu comecei a gritar.- Moça, vai ser melhor pra você se ficar quieta. Não quero ter que machucá-la.
A voz foi tranquila e firme, e eu não reconheci. Parecia haver passado muito tempo, mas acho que foram apenas alguns minutos, até o local que o furgão parou.
- Vamos! - disse o homem ao pegar meu braço e me conduzir para fora.
Caminhamos pela grama, pelo que pude perceber, e entramos em um local abafado. O pano foi retirado da minha cabeça, e pisquei algumas vezes, para minha visão se acostumar com a claridade pouco presente ali.
Reconheci que o local parecia um estábulo. Fui levada até uma das baias e acorrentada ali pelo pé. O homem estava usando uma máscara, mas era alto e mais velho, tinha uma cicatriz acima do olho direito. Tentei decorar todas as coisas relevantes para caso conseguisse fugir.Fugir? Eu ao menos sairia viva?
O desespero me fez hiperventilar, e tudo só piorou quando eu ouvi aquela voz.- Oi benzinho. A quanto tempo!
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A um livro de distância
RomanceFernanda era uma editora de livros que não teve lá muita sorte desde que entrou na Orbe, a empresa mais badalada do país. Devido a um percauso ela teve uma oportunidade única que vai mudar sua vida de ponta cabeça. Um livro louco, divertido e cheio...