Capítulo 26

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》 ESTE CAPITULO CONTEM CENAS DE SEXO EXPLÍCITO 《

Ele me apertou um pouco mais forte onde seus braços rodeavam minha cintura, e com a cara de pau que eu não sabia que tinha, me curvei e o beijei. Assim, sem pudor algum. Obrigada álcool por me tornar devassa.

Assim que nossos lábios se afastaram, achei que aquela enchurrada de vergonha e culpa viria a tona, mas não veio. Lucas me olhou ainda mais fixo e senti o desejo exalar dele.

Ele soltou seus braços e levantou devagar sem quebrar o contato visual. Comecei a sentir a temperatura subir e minhas bochechas queimarem.
Eu realmente devia estar muito inebriada pela álcool, porque simplesmente tirei seus óculos como se fosse algo muito natural, enquanto ele enlaçou novamente minha cintura e me sentou sobre a mesa.

Tudo foi muito intenso. Os beijos começaram devagar e em seguida estávamos saboreando tudo aquilo. Não era apenas beijo, era o gosto dele e o meu, era os toques dos corpos, os cheiros, as vozes roucas que falavam coisas bobas ou riam com prazer.

Quando dei por mim estávamos nus em meu quarto, querendo tocar em todas as partes um do outro.

- Você não está bêbada ao ponto de não lembrar, certo? - Lucas perguntou enquanto beijava meu pescoço com afinco.

- Eu vou lembrar de tudo dessa vez! - falei enfiando os dedos em seu cabelo sedoso.

Eu queria muito fazer isso desde o dia que nos conhecemos. Seu cabelo brilhava apesar da bagunça e eu tinha gana de mais.

Quando nossos corpos se conectaram estávamos nos olhando nos olhos. Respirando na mesma intensidade.
Estava tudo tão incrível que achei que pudesse estar sonhando. De novo. Sim eu havia pensado muito nisso desde o flash da noite que passamos juntos.

Ele gemeu entre os dentes e senti um arrepio passar pela espinha. A meia luz da lua tornava tudo mais nítido e eu pude ver a perfeição que era seu corpo. Depois de tudo que passei com Rodrigo eu não gostava mais de mim, de nada em mim. Os quilos a mais que a indústria da moda ditava como errado, os cabelos cacheados que estavam sempre um reboliço com o vento. Tudo em mim me incomodava, apesar de sempre me dizerem que eu era linda eu não via mais isso. Mas através do seu desejo, dos seus olhos, eu pude ver essa beleza invisível até então.

- Lucas... - eu senti algo crescer dentro de mim, eu sabia que estava perto. Com o chamar do seu nome Lucas virou um Deus. Ele brilhava a luz da lua, e quando abriu sua boca em um pequeno "O" eu percebi que chegaríamos juntos. E foi o que aconteceu. Ele me beijou sem tirar os olhos de mim. E depois de um gemido gultural mútuo ele me abraçou forte em seus braços. E assim adormecemos, um sob o outro, entrelaçados pelo desejo que nos transbordou.

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