Capítulo 51

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{{ ATENÇÃO!! ESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHO E CENAS FORTES. }}












O que pareceram minutos depois, ouvi um assovio. Em seguida um barulho de algo quebrando forte, passos rápidos e algumas vozes.
Alguém todo de preto, com máscara e capacete, veio fiscalizar as baias e me viu ali.

De início ele apontou a arma para mim, até ver que eu estava acorrentada e acoada. Ele gritou algo que não pude entender. Baixou a arma e veio em minha direção.

- Está tudo bem agora moça!

Vários outros homens passaram pela entrada da baia, correndo em todas as direções, e eu pensei, será que isso é bom ou ruim?

- Limpo!

- Limpo!

- Limpo!

Homens falavam isso de todos os cantos do estábulo. O walkie-talkie do homem que estava comigo fez um ruído, em seguida alguém disse:

- Pegamos eles! Estavam tentando fugir pela floresta ao fundo.

- A refém está aparentemente bem. Chamem uma ambulância para confirmação e tragam uma coberta.
Preciso de uma alicate também. Ela esta presa com uma corrente de ferro - disse o homem que me acompanhava.

Alguns instantes depois, outro homem, igualmente vestido, veio a nosso encontro.

- Moça, eu sou um policial que vim ajudar no seu resgate. Vou apenas chegar perto para cortar essa corrente, ok? - o homem disse, se abaixando e falando comigo calmamente.

Afirmei com a cabeça enquanto ele veio em minha direção. Ele cortou o que me prendia ao estábulo, e se voltou para sair da baia. O mesmo homem que me encontrou primeiro não saiu do meu lado até que eu escutasse a ambulância ao longe. Em seguida, duas mulheres vestidas de paramédicas entraram onde eu estava. Me fizeram perguntas, mediram batimentos, observaram os machucados aparentes. Fui acompanhada até a ambulância.
Todos falavam, perguntavam coisas, mas meus pensamentos estavam voando.

Eu havia sido salva. Rodrigo foi preso. Eu estava bem, apesar dos hematomas. Minha cabeça dizia isso, mas meu corpo ainda não havia voltado ao normal.

Eu ainda tremia. Eu ainda me encolhia a qualquer barulho mais alto ao meu redor.

Após todos os exames, descobriram algumas costelas quebradas e uma trincada no osso do braço direito, que usei para me defender de alguns golpes.

Os médicos me avisaram que eu receberia visitas a partir do momento que fosse para o quarto, e nesse momento eu percebi que precisava da companhia de alguém conhecido, desesperadamente .

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