Minha - CONCLUÍDO

Capítulo 19

 Passamos o caminho todo em silêncio, Heron dirige feito um maluco, até me assustei algumas vezes e ele riu da situação, parecia estar tranquilo. Ele estacionou o carro na garagem com certa pressa, fomos de elevador também em silêncio. Assim que chegamos ele me entregou a bolsa, estava estranho e um pouco inquieto. Enquanto eu procurava as malditas chaves vi pela visão periférica que ele abriu e fechou a boca algumas vezes.

- quer entrar um pouco? - acho que ele quer entrar

- não vou te atrapalhar? - ele parecia nervoso

- claro que não -

Assim que entramos as gatas começaram a miar, ficaram tão encantadas com o visitante que não pararam de relar nele, Heron parecia uma criança brincando com elas, quando ele se agachou as duas se jogaram de barriga para cima.

- elas gostaram de você -

- eu também gostei delas - respondeu sem tirar os olhos das minha peludinhas

- aceita uma água? - perguntei por educação

- aceito - ele se levantou e me seguiu até a cozinha

- vai para o seu apartamento hoje? - perguntei enquanto servia a água

- obrigado - agradeceu e em seguida tomou um gole - melhor não, não faz sentido morarmos tão perto e ir ao Blue's só para trepar -

- realmente - não contive a risada - nunca mais vai vir aqui? -

- provavelmente não -

- é uma pena - não disfarço o meu desapontamento

- esta triste com isso? - perguntou sério

- um pouquinho -

- mas vamos nos ver no Blue's - a cada palavra dita, Heron se aproximava lentamente - é necessário um pouco de saudade -

- eu não penso assim - não consegui pensar em nenhuma resposta melhor

- me olhando assim posso acabar mudando de ideia - ele já estava a centímetros de mim

- é exatamente o que eu quero -

Assim que terminei a frase ele me beijou e sua mão foi para a minha nuca me puxando com vontade, as coisas que esse homem me faz sentir, os pensamentos depravados que ele me faz ter... o que ele fez comigo?

As duas mãos foram parar nos meus quadris me colocando na ilha e nem assim ficamos na mesma altura, ele é absurdamente alto. Quando aquela boca foi parar no meu pescoço eu enlouqueci de prazer, gemi agarrando os seus cabelos da nuca, estava morrendo de tesão.

- gostosa - ele puxou meus cabelos para trás para ter livre acesso ao meu pescoço

- Heron... - em resposta ele fez um som primitivo, como um rosnado

- geme meu nome mais uma vez e eu perco todo o meu controle - foi descendo com a boca até chegar nos meus seios

Ele me empurrou para trás e eu me apoiei pelos cotovelos na bancada, cruzei minhas pernas em volta do quadril dele, puxando para mais perto de mim, uma de suas mãos foi para o meu peito e a outra apertava o meu quadril.

- adoro quando me aperta assim - ele puxou a minha blusa para baixo e abocanhou meu peito - Heron... -

Ele parou o que estava fazendo e levou a mão até o meu pescoço forçando a olhá-lo nos olhos

- onde fica o seu quarto? -

- lá em cima - respondi com malícia

Ele me pegou no colo e me levou até lá, já no meu quarto se sentou na cama e eu permaneci em seu colo de frente para ele, minha posição favorita. Entre os beijos Heron foi tirando a minha roupa, comecei a desabotoar a sua camisa branca mas eu estava demorando e ele mesmo a tirou, após ambos estarem sem as partes de cima ele se afastou de mim para me olhar.

- tem certeza? - perguntou com a mão no botão da minha calça pronto para tirá-la

- tenho -

Ele me jogou na cama, tirou os sapatos e a calça, estava só de calcinha e ele aproveitou isso para me chupar. Puxei seus cabelos implorando por mais, aquela língua fazendo aquele movimento acelerado me deixa completamente excitada.

Heron levantou para tirar a calça, já sem roupa pude ver o tamanho do membro, enorme e grosso, tive que me conter para não colocá-lo todo na minha boca. Olhar um pau pessoalmente pela primeira vez me trouxe a sensação de que tinha acabado de me tornar uma mulher.

- tem uma camisinha da nessa gaveta - apontei para o criado mudo, deixei uma guardada lá por precaução, nunca se sabe né

- ótimo porque eu não tenho - ele respirou aliviado

Colocou a camisinha no membro com um pouco de relutância, até jogou a cabeça para trás, era pequena para o pau dele. Ver isso me deixou encharcada.

- não se preocupe, vou fazer com que seja confortável para você - aquela voz grave me fez arrepiar toda

Heron subiu em cima de mim e me penetrou devagar sem colocar tudo, cravei as unhas nas costas dele, não chegou a doer mas ardia um pouquinho.

- puta merda! você é tão apertada - ele afundou o rosto no meu pescoço - está tudo bem? -

- está sim -

- posso continuar? - se afastou um pouco e perguntou me olhando nos olhos

- pode - respondi alisando seu queixo

Ele me beijou e continuou penetrando devagar e já não ardia tanto, a única coisa que eu sentia era desejo por mais. Ele foi aumentando a velocidade aos poucos e com cautela, era uma sensação diferente. Não era ruim, muito pelo contrário, a sensação era infinitamente melhor que um boquete.

Cruzei as pernas em volta dele e Heron pareceu ter entendido o recado porque começou a penetrar com tudo, com mais força e mais rápido. Eu gemi louca de prazer e cada centímetro da minha pele se arrepiou, ele passou um braço por cima da minha cabeça e me segurou pela coxa penetrando ainda mais fundo.

- Heron ... - apertei as costas dele ainda mais - não para! -

E ele não parou, continuou tirando e colocando em um ritmo constante, eu não tinha mais controle algum sobre meu corpo. Os gemidos foram ficando mais intensos, eu estava prestes a gozar, a mão que estava na minha coxa foi parar no meu pescoço

- goza pra mim - após dizer isso passou a língua no meu pescoço - goza minha gostosa -

Foi instantâneo! aquelas palavras me fizeram arrepiar toda, entre gemidos apertei o quadril dele com as pernas e a sensação veio. Começa fraca e vai se intensificando, fazendo com que o meu corpo inteiro tremesse. Ele também estava gozando porque o corpo dele inteiro tremeu também, ele apertava meu pescoço respirando forte contra o meu ouvido e após isso desabou em mim. Ficamos ali parados, naquela mesma posição, ambos ofegantes e suados mas completamente relaxados.

- Está bem? - perguntou ainda com o rosto enterrado no meu pescoço

- estou ótima - respondi alisando os cabelos dele.