Capítulo 20

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  Adormeci por alguns minutos mas acordei com ele voltando para a cama

- desculpa , não queria te acordar - disse enquanto vestia a cueca box preta, já deitado ao meu lado - está bem? -

- pela milésima vez, eu estou ótima! - respondi fingindo impaciência

- só quero me certificar de que sua primeira vez foi tranquila - enquanto falava seu dedão percorria meu pescoço - não costumo ser delicado -

- então você foi delicado? - ele riu da minha pergunta - como sabia que eu era virgem? -

- você é um livro, Liz, e eu adoro ler - agora seu dedão percorria a minha boca

Nos beijamos ferozmente mas o som da minha barriga roncando o fez parar.

- está com fome? -

- bastante! - respondi acanhada, contra a minha vontade me levantei da cama - vou fazer algo para comermos -

- você cozinha? - perguntou intrigado, sem acreditar

- é claro! eu cozinho até bem - peguei camisa dele que estava jogada ao lado da porta e vesti - antes vou tomar um banho, quer vir comigo? -

Ele nem teve a decência de responder, saiu da cama rapidamente e me pressionou contra meu armário. Heron pegou as minhas duas mãos e as segurou acima da minha cabeça, passando a coxa entre as minhas pernas.

- sabe... você acabou de me dar uma ótima ideia - disse fingindo me beijar, me atiçando

- o que? - perguntei ofegante morrendo de vontade de tê-lo dentro de mim novamente

Sem nem responder ele me carregou pelas coxas até o banheiro, lá ele me sentou na bancada e tirou a camisa que eu vestia em seguida tirou a cueca. Ambos nus e morrendo de tesão

- que tal brincarmos um pouquinho - enquanto falava foi abrindo as minhas pernas e se posicionou entre elas

Heron segurou o pau com uma mão e com a outra o meu quadril, quando eu achei que ele me penetraria fui surpreendida com uma coisa diferente. Ele começou a me masturbar com o próprio pau, fazendo os mesmos movimentos que faz com a língua, eu fui a loucura, essa sensação e a visão dele fazendo isso deixou meu corpo inteiro em chamas. Em poucos minutos eu já estava gozando.

- seu gemido é a coisa mais deliciosa que um homem pode ouvir - enquanto falava Heron levou a mão no meu pescoço, adoro quando ele faz isso, não contive a vontade e mordi os lábios

- me deixa brincar também? - perguntei com malícia

Pulei da bancada e o empurrei para dentro do meu box, ele nem se moveu mas entendeu o que eu queria. Liguei o chuveiro e o posicionei embaixo dele, comecei beijando sua boca, desci para o pescoço, peito e barriga.

Me ajoelhei diante dele e coloquei o seu pau na minha boca, o que eu mais queria fazer desde que vi o membro, não sabia muito bem como faria mas sabia que seria doloroso se eu encostasse meus dentes sem querer.

Comecei com um movimento de vai e vem tomando muito cuidado, depois fui passando a língua por toda a base e quando eu cheguei na cabeça ele teve que se apoiar nas paredes para não cair, ótimo! Estava conseguindo.

- me dá a sua mão - ordenou me segurando pelos cabelos

Após eu dar a minha mão, ele a encaminhou até seu membro e me ensinou a fazer o mesmo movimento de vai e vem.

- faz isso com a mão - repetiu o movimento que acabou de me ensinar - e passa a língua na cabeça como acabou de fazer -

E assim eu fiz, comecei devagar para tortura-lo e fui aumentando a velocidade sem parar de passar a língua onde ele mandou. Ele agarrou meus cabelos em exigência, continuou se apoiando nas paredes e gemia, um som primitivamente excitante.

Continuei fazendo sem tirar os olhos dele, Heron não sabia se me olhava ou se fechava os olhos, vê-lo confuso me deixou orgulhosa.

- posso gozar na sua boca? - perguntou tremendo por inteiro

Fiz um sinal positivo com a cabeça, ele puxou meus cabelos e agarrou meu ombro direito, começou a tremer as pernas e jogou a cabeça para trás e o gosto dele veio na minha boca. Um gosto forte e meio amargo, quando ia parar de fazer o boquete ele segurou a minha cabeça enfiando e tirando o pau por conta própria. Então significa que o prazer não acaba quando ele goza.

Deixei ele fazer o que quisesse com a minha boca, ficou fazendo isso por um tempo sem tirar os olhos de mim, mordendo os lábios com um sorriso perverso no rosto.

- essa sua boquinha me deixa louco - disse tirando o pau dela

- fiz do jeito que você gosta? - perguntei passando o dedo indicador no canto da boca

- fez sim - respondeu sorrindo enquanto acariciava o topo da minha cabeça - agora deixa eu fazer uma coisa que sei que você gosta -

Ele me pegou pelo braço me colocando de pé, me posicionou embaixo do chuveiro e se ajoelhou na minha frente. Sem muito cerimônia ele passou minha perna direita sobre o seu ombro.

- se você soubesse como eu adoro chupar a sua buceta - enquanto falava ele estimulava meu clítoris com o dedão me fazendo ficar na ponta do pé de tanto tesão

- eu sei sim... da mesma forma que eu adoro quando você me chupa - antes que eu terminasse de falar ele começou a fazer o que faz de melhor

Eu gemia sem parar isso por que ele combinou a língua com o dedão no meu clítoris. Puxei os cabelos dele exigindo mais e mais, ele tinha essa mania deliciosa de me surpreender. Comecei a rebolar naquela boca e ele parece ter gostado, agarrou a minha bunda com força o que tirou um grito agudo de mim. Em seguida ele me penetrou com dois dedos, fazendo um movimento de "vem cá" sem parar de me chupar,

- goza minha gostosa - disse sem tirar os labios da minha buceta

Foi instantâneo, agarrei seus cabelos e me apoiei na parede. Gozei tão gostoso que quase caí em cima dele, sem nenhuma força nas pernas.

- ficou de perna bamba? - perguntou colocando minha perna que estava no seu ombro de volta no chão

- hurum - foi só o que consegui responder

- então eu fiz do jeito que você gosta? - de pé ele ficava quase que da altura do chuveiro

- tudo que você faz é do jeitinho que eu gosto - fiquei na ponta dos pés para beijá-lo

Ele segurou meu rosto com as duas mãos e nos beijamos, foi doce e calmo. Só paramos após ouvir miados que vinham do lado de fora do box. Ele acabou esquecendo a porta aberta e as duas entraram, rimos da situação como dois adolescentes. Peguei a bucha e comecei a ensaboá-lo, cada parte daquele peitoral definido, cada curva das suas costas. Aquele corpo parecia ter sido pintado de tão perfeito.

Ele saiu e me deixou para se vestir no quarto, sozinha fiquei sorrindo feito uma boba.

Minha - CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora