Colega de Apartamento •Capri•

04. Descobertas

Ah, como eu já disse antes, recomendo vocês lerem do início novamente (isso para quem já leu a fanfic antes do wattpad derrubar), já que foi feita a mudança nas personagens. Ficaria muito estranho futuramente do jeito que estava.

Ah e vou colocar o Pk Lipe como ficante da Carol aqui na fanfic. Vai ser trabalhoso mudar o sexo do personagem. É isso.

Boa Leitura
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Anna Carolyna P.O.V

As meninas, tirando Priscila, acabaram desistindo de assistir o filme, pois segundo elas aquilo estava embrulhando seus estômagos e entre comer e assistir filme é óbvio que elas escolheram comer, mesmo que achando que elas só queriam me deixar sozinha com Priscila por pelo menos um instante.

Para mim não tinha nada de mais naquele filme que embrulhasse meu estômago, como eu já disse, não sou fã do gênero terror, mas aprecio e assisto sem frescuras.

As três incomodadas foram para a cozinha levando uma das três caixas de pizza. Estavam apenas eu e Priscila na sala, sendo que eu estava no sofá do centro e ela no outro, da lateral. Bem a minha frente ficava uma mesinha de centro onde estavam as outras duas pizzas. Ambas estávamos em silêncio, eu estava até um pouco constrangida com aquilo, não sabia nem o que falar, e como se ela lesse meus pensamentos...

- Tá' na cara que vai sobrar, não é?- perguntou-me.

- Sim- eu disse sorrindo. Não sei onde eu estava com a cabeça quando decidi considerar essa ideia da Daniela de pedir essa quantidade.

- Eu vou na cozinha pegar refri pra gente; as individualistas levaram a garrafa e esqueceram de nós...- assenti e lá foi ela.

Fiquei a observando enquanto ela se dirigia às meninas. Apesar de não ter paredes dividindo a sala da cozinha, o espaço que tinha entre os dois cômodos era até grande.

Ela é tão linda.

Depois de um breve tempinho ela voltou com dois copos contendo refrigerante e me entregou um, para logo em seguida se sentar bem ao meu lado. Meu coração disparou. Na verdade, eu sentia até minha cabeça latejar, como se estivesse pulsando algo ali dentro, mas eu não sentia dor, isso não era dor de cabeça.

- Então...- ela disse pegando uma fatia da pizza- quer dizer que você não tem essas frescurinhas com esse tipo de filme?

- É... não. Sei que não é real e mesmo que fosse, já vi coisas reais bem feias e assustadoras, e nem por isso tive pesadelos à noite- frisei a parte dos pesadelos e logo em seguida peguei meu primeiro pedaço.

- Coitado do garoto que te levar pro cinema pra ver esses filmes na esperança de que você fique com medo e se agarre nele- ela disse e eu não pude deixar de rir, mesmo estando com a boca cheia.

Nós começamos a conversar, tanto sobre o filme quanto sobre nós. E sabe? Temos muita coisa em comum... Assim como temos gostos contrários pra certas coisas. Por exemplo, ela gosta muito de sair, ir pra balada, apesar de que só faz isso no fim de semana por causa da faculdade e do trabalho, já eu sou mais caseira, quando saio de casa, na maioria das vezes é pra comer ou praticar alguma atividade física.

Raramente vou em balada e quando vou é com o Fellipe (o garoto com que eu fico) ou com as meninas, inclusive é sempre muito divertido, inesquecível eu diria. Teve um dia em que a Neves bebeu além da conta, subiu no bar e começou a dançar. De início eu e as meninas não fixemos nada, quer dizer, eu fiz. Filmei tudo. Logo depois fomos tirar ela de lá, como ela estava toda atiradinha enquanto dançava, os caras começaram a avançar nela, tivemos que intervir.

Adoro filmar minhas amigas pagando mico, faço isso desde a época da escola, quando quero alguma coisa que elas se recusam eu uso os vídeos à meu favor.