Por: Ian Pietrani

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E novamente não dormi direito passei a maior parte da noite tentando revisar aquele maldito relatório, e tentando entender quem poderia ter feito isso comigo e Por quê? Eu precisava entender

—Papai, papai ,Tá acordado papai? —Stella pulou na cama até cair em cima de mim.

—Olha filha se eu não tivesse, esse furacão todo que você fez eu teria acordado.— Me levantei e a coloquei no meu colo, ela me olhou bem fundo e falou com o maior sorriso do mundo

—Papaizinho te amo 

Ela era uma menina muito esperta, então eu tinha certeza de que queria algo, ela colocou uma das mãozinhas dela no meu rosto o que me fez sorrir. Como era interesseira.

—O que você quer Stella?

—É que a mamãe

—Não...

—Mas papai eu nem te contei, a mamãe só

—Não

—Papaiii ,Por favor papai me ouça

—Fala meu amor —A coloquei sentada na cama e me levantei de frente pra ela.

—Então, a mamãe me chamou pra ir de novo na casa dela brincar de piscina com o tio John. 

 John era o irmão de Marissa, um aproveitador de pessoas com dinheiro , mas tinha um dom com crianças e a Stella amava ele

—Filha, você sabe que o dia de ficar com a mamãe é só nos finais de semana.

—Por favor Papai deixa eu brincar?—eu sorri e não podia negar nada aquela baixinha—Tudo bem meu amor, mas nessa semana você só vai hoje e não adianta pedir mais ok? —dei um beijo na testa dela

—Oba, vou ligar pra minha mãe pra vim me buscar - 

Ela saiu saltitante, ela realmente estava muito feliz com a volta da mãe, eu espero que a Marissa não magoe nossa filha.

Fui  até o banheiro fazer minha higiene matinal e logo após meu banho gelado de sempre olhei meu celular, ontem Lya havia me deixado atordoado, como uma funcionária tinha a coragem de falar comigo daquela forma, mas hoje ela iria me ouvir. Eu ainda fiquei preocupado, afinal ela saiu sozinha aquela hora, corri atrás dela logo depois mas ela tinha sumido.                                                 Era birrenta igual uma criança, apesar da nossa briga eu zelo pelo bem estar de todos os funcionários da empresa e decidi ligar pra ela, só consegui ficar em paz depois que ouvi sua voz no telefone de casa, que fique registrado que isso e apenas uma preocupação com a minha funcionária, achei melhor nem falar que fui eu que liguei ela me pareceu bem irritada até mesmo por telefone e se atendeu é porque ta viva então, é o que dizem vaso ruim não quebra.  Assim que saí do banheiro ouvi a campainha, a babá havia ido atender provavelmente era Marissa, coloquei minha camisa social branca de sempre.

—Bom dia Ian - Marissa estava de pé ao lado do sofá - Sua casa é linda

—Hum, obrigado. Filha, vai pegar a sua mochila e arrumar suas coisas pra ir pra casa da sua mãe — mudei de cômodo tentando fugir da presença intragável de Marissa. Stella saiu correndo, peguei uma xícara de café na cafeteira e lá estava ela me encarando.

—Você continua o mesmo .

—O que isso quer dizer? 

A olhei com uma xícara de café a analisando, ela estava ainda mais bonita que da última vez e mais rica afinal ela se casou com um milionário, seus cabelos agora eram curtos na altura dos ombros isso realçava o rosto dela, a Stella era a cara dela 

5 vezes você (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora