Por: Ian Pietrani

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Horas e horas e esses policiais não saiam do apartamento para procura-la eu só conseguia tentar imaginar o que ela estava passando, uma dor de cabeça forte tomou conta de mim, eu não conseguia raciocinar direito

-Senhor Pietrani precisamos de algumas informações.

Eu os olhei furioso, o que eles ainda estavam fazendo aqui? Perguntando, perguntando. Eles tem que procurar a Lya, queria socar a cara daquele policial, mas sei que isso não adiantaria em nada

-Tudo que sei já foi dito.

-Estava com alguém no seu apartamento?

-Como eu já disse policial, eu estava sozinho, seria um jantar romântico, eu e a Lya.

- E ela não chegou a ir para o seu apartamento?

- Não policial, eu estava sozinho como eu já falei para o senhor, veja nas câmeras de segurança, Lya não apareceu

- Convenientemente as câmeras da recepção, dos elevadores e do andar que o senhor mora foram desativadas na parte da tarde. Então não podemos ter certeza de nada.

Mas que droga, esse policial tinha cismado comigo ele continuou

-Mas a que horas o senhor disse que marcou com a Lyandra Martinez?

-As 20 hrs

-Hmm...

O policial estúpido colocou a caneta em seu queixo, me tirando ainda mais a paciência.

-O que foi policial?

-Não nada, e que o senhor só foi atrás da Lyandra lá pelas 22 isso não foi um pouco tarde ?

- Sim foi tarde, e se eu pudesse voltava no tempo, e não teria deixado ela sozinha ontem mas que merda, por  acaso estou sendo acusado de algo?

-Não, só estou tentando entender os fatos. O senhor não precisa se alterar Senhor Pietrani.

-OS FATOS SÃO QUE VOCÊ DEVERIA FAZER MELHOR...

-Então policial, alguma novidade sobre o que aconteceu? - Joseph imediatamente interrompeu a minha fala e Diego bateu em meu ombro e me tirou dali me levando pro corredor do prédio. Não sei se era uma boa ideia mesmo já sendo 2 da madrugada havia alguns curiosos olhando e tentando ver o que aconteceu

-Ian, você precisa se acalmar cara.

-Eu sei Diego, mas que... você viu a quantidade de sangue na cozinha? O que ele fez com ela Diego? Sabe lá o que tá fazendo agora...

Minha cabeça dava voltas tentando entender o que aconteceu, tentando buscar uma ponta de esperança. 

-Senhores.

O policial interrompeu nossa conversa trazendo um saco plástico e usando luvas, nós já sabemos o que aconteceu aqui. E o principal suspeito. Ele trazia algumas pastas nas mãos, eram pastas da empresa manchadas de sangue, mas ainda sim estavam intactas, eu não conseguia olhar para aquilo tudo, virei o rosto pro chão e Diego perguntou

-Então?

-Vamos explicar o que aconteceu, por favor sentem - se

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