dezoito

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Depois de uma esclarecedora discussão, as coisas realmente mudaram entre você e Richarlison. Apesar de estarem num relacionamento sem rótulos durante a Copa, ambos sabiam que sentiam algo forte em relação ao outro.

Para que as coisas possam funcionar da melhor maneira possível, vocês acabaram decidindo manter as coisas como estavam, porém de forma mais lenta, para que os dois tivessem certeza de que estavam fazendo o que realmente queriam.

Você planejava ficar o restante do mês de dezembro na França, mas talvez viesse a mudar de planos, já que Richarlison te convidou para sua casa na Inglaterra.

— Seria uma boa ir, e também mostra que ele quer algo sério já que a família dele vai estar lá — Alicia diz após você contar sobre o convite — Mas isso é você quem vai decidir, não precisa ficar preocupada em não seguir nosso combinado.

— Obrigada, Ali, de verdade — você responde, estando verdadeiramente grata por não ter que surtar sozinha e poder compartilhar tudo com ela.

— Não precisa agradecer, boba. Aliás, você não vai ir ficar com o Richarlison daqui a pouco, por que ainda não foi se arrumar?

— Estou com preguiça — você resmunga, se levantando com muito esforço.

— Ah, para vai. É só ver a final da Copa no quarto de hotel dele, nem precisa se arrumar toda — ela diz te empurrando em direção ao quarto de hóspedes.

— Eu sei, mas também não posso ir toda acabada — nem é preciso se virar para ver que Alicia está revirando os olhos para você.

Depois de muita indecisão, você finalmente consegue encontrar algo para se vestir, e tenta ser rápida para não acabar chegando completamente atrasada.

Assim que você calça os sapatos, se despede brevemente de Alicia e já começa a correr em direção ao hotel em que Richarlison está hospedado. Para sua sorte, após menos de dois quarteirões você chega ao endereço que ele te enviou mais cedo.

Não é nenhuma surpresa que o hotel é imenso e completamente luxuoso, assim como quase tudo que você encontrou pela cidade, além de ser extremamente próximo da Torre Eifell. Você pega um elevador e segue as instruções quase inexistentes de Richarlison para chegar até o quarto dele, e depois de um pouco de dificuldade e quase ter se perdido pelos corredores, você finalmente o encontra, após algumas batidas na porta ele a abre.

— Oi, que bom que você veio — ele sorri, te dando um beijo na bochecha em seguida.

— Claro que vim, você chamou — você diz dando um meio sorriso.

Ele te dá espaço para passar e você entra, notando que a televisão já está ligada e que o jogo já começou a alguns minutos. Depois de tirar os tênis, você se joga na cama, apreciando o quão macio o colchão é.

— Gostei da camisa — Richarlison elogia após se sentar ao seu lado.

— Óbvio que gostou — você ri. A camisa que estava usando era a mesma que usou durante um dos jogos do Brasil, com o nome e número do Richarlison.

Ambos observavam o desenrolar do jogo com atenção, sem ousar tirar os olhos da tela por um minuto. De vez em quando ele fazia comentários sobre as jogadas ou sobre algum jogador em específico, alguns termos eram incompreensíveis para você, que simplesmente concordava com tudo.

— Você tá torcendo pra quem? — você questiona no intervalo do primeiro tempo.

— Nenhum dos dois, eu acho — vocês riem — Argentina é a Argentina né, não dá pra torcer tanto assim. Já a França é uma seleção forte demais, e o Mbappé é um mimadinho chato que também está sem condições de torcer.

— Pois é, queria que ambos perdessem.

Apesar de gostar de futebol, esse jogo em específico estava tão emparelhado para ambos times que era quase entediante assistir, já que era óbvio que haveria um empate e consequentemente uma disputa de pênaltis.

— Vamos fazer uma aposta — Richarlison diz do nada — Se a Argentina vencer você me deve um beijo.

— E se ela perder?

— Aí você me deve dois.

— A Argentina vai ganhar — você afirma com certeza.

— Como é que você pode ter tanta certeza? — Richarlison questiona duvidoso — O jogo tá bem equilibrado.

— Provavelmente vão haver pênaltis, e o Martínez é muito bom pegando pênaltis — você responde.

— Não sabia que você observava tão bem assim goleiros rivais.

— Ah, por favor né, isso é algo de conhecimento geral — ele revira os olhos e você ri.

— Ainda tô apostando na França, a tartaruga ninja tá atacante demais hoje, não duvido que marque outro gol — Richarlison ainda acerta, e Mbappé iguala o placar novamente, levando a um empate de 3x3.

Você está quase cochilando durante o segundo tempo da prorrogação quando Richarlison se levanta da cama.

— Quer champanhe? — você franze as sobrancelhas para a pergunta — Ué, que foi, não pode mais beber não?

— Eu não disse nada, tá maluco? Quero sim — com uma expressão de divertimento, ele vai até o frigobar no canto do quarto e pega por uma garrafa de champanhe rosé e duas taças.

— Aqui está — ele te dá uma das taças — Não vai tirar foto?

— Tirar foto do que? Das taças?

— É, pra postar no seu Instagram — sua expressão deve estar confusa, então ele continua — Ué, seus seguidores vão gostar, né?

— Tá bom então, vem cá — você vai até a janela que dá vista perfeita para a maior atração de Paris, após posicionar ambas taças de forma que não escondam a Torre, você tira algumas fotos.

— Me marca quando postar — Richarlison diz, voltando a se sentar na cama — Olha, já começaram os pênaltis!

— Sério? — você corre para o lado dele, dividindo a atenção entre a televisão e seu celular.

— Sério? — você corre para o lado dele, dividindo a atenção entre a televisão e seu celular

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𝗖𝗢𝗥𝗜𝗡𝗚𝗔 ━━ richarlisonOnde histórias criam vida. Descubra agora