--Simone--
Conversei durante horas com a minha mãe, ela estava cansada então dormiu no quarto de costume.
Fiquei um tempo ainda na sala, juntei nossas fotos do chão e os porta-retratos, joguei a garrafa de vodka fora e sequei o chão molhado.
— Simone? — Soraya me chamava do quarto.
Entrei no quarto e ela estava sentada no escuro, suas costas apoiadas na cabeceira da cama.
— Não vai dormir? — ela me pergunta.
— Vou... eu só... — ela me interrompe.
— Então deita aqui comigo.
Não tinha mais nada meu nesse apartamento, eu estava de calça jeans e uma camiseta de manga comprida.
Quando começo a tirar a roupa para me deitar ela me alcança a minha camiseta xadrez, eu a visto e deito ao seu lado.
Soraya me beija e me puxa para cima de si.
— Soraya, não, você não está bem e eu não quero me aproveitar de você.
— Eu estou bem, só me chame pelo nome certo — ela me beija de novo.
— Soraya...
— Não me negue de novo, Simone.
Ela aprofunda o beijo, ela desliza as mãos pelas minhas costas e reclama da camiseta, como se ela não tivesse me entregado para vestir.
— Tira, por favor.
Eu tiro a peça sem sair de cima dela, ela desliza suas mãos pelas minhas costas novamente e abre meu sutiã.
— Mesma posição, mesma cama e nós duas, faça do jeito certo, Simone. Te dou a chance de apagar o que vivemos no dia de hoje. Se quiser me chamar por outro nome, me chame pelo seu nome... — Soraya geme enquanto beijo seu pescoço — e eu te chamarei pelo meu.
— Simone... — testei. — Não, prefiro te chamar pelo seu nome.
— Soraya... — testou. — É clichê, mas é como se trocando nossos nomes, nos tornássemos uma.
— Você acha que eu vou embora como o rapaz do filme?
— Estou fazendo de tudo para que você não vá. Preciso de você, eu amo você.
Deslizei minhas mãos para suas coxas como hoje de manhã, desci seu corpo aos beijos, juntei suas pernas e tirei sua calcinha, me ajustei entre suas pernas abertas e a beijei ali.
--Soraya--
Uma continuação, fizemos uma pausa e começamos de novo, ela não me chamou por aquele nome, não lembro disso.
— Isso, Simone — eu gemi para ela.
— E o papo de me chamar pelo seu nome? — ela sorriu e voltou a fazer o que estava fazendo.
— Uma baboseira, o seu é mais bonito que o meu.
Ela pode pensar na outra, desde que seja a mim que chame de amor e beija. E desde que eu seja a única a tocá-la.
— Sua vez, Soraya... — ela ri quando a chamo por meu nome.
Nosso dia começou tão turbulento que não imaginaria que terminaria do jeito que deveria terminar sempre.
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— Você saiu com essa roupa? — Simone me observa da cabeça aos pés quando entro em casa.
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ELA
Fiksi Penggemar𝙎𝙞𝙢𝙤𝙣𝙚 𝙏𝙚𝙗𝙚𝙩 𝙚́ 𝙪𝙢𝙖 𝙙𝙖𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙛𝙚𝙨𝙨𝙤𝙧𝙖𝙨 𝙙𝙚 𝙎𝙤𝙧𝙖𝙮𝙖 𝙏𝙝𝙧𝙤𝙣𝙞𝙘𝙠𝙚 𝙣𝙖 𝙛𝙖𝙘𝙪𝙡𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚 𝘿𝙞𝙧𝙚𝙞𝙩𝙤; 𝙚𝙡𝙖𝙨 𝙫𝙞𝙫𝙚𝙢 𝙪𝙢 𝙧𝙤𝙢𝙖𝙣𝙘𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙨𝙚 𝙞𝙣𝙞𝙘𝙞𝙖 𝙖𝙥𝙤́𝙨 𝙪𝙢 𝙨𝙤𝙣𝙝𝙤𝙨 𝙚𝙧𝙤́𝙩...