Capítulo V - Transparência

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Olá pessoal, tudo bem com vocês? Eu gostaria de gritar: ALERTA! Esse capítulo já é o começo do *pior*, mas vocês já sabiam que isso estava por vir, nem tudo é um mar de flores nisso que chamamos de vida. E nessa fanfic não seria diferente; deem uma oportunidade a ELA, por favor! Muitas pessoas passam pelo o que as ST's vão passar, e é difícil, quero que leem e comentem muito para mim saber se está tudo bem e se posso continuar, um beijo e outro alerta: capítulo longo!

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Simone não parou de pensar em Soraya durante todas as suas outras aulas do dia; sexo silêncio, agora era uma das coisas que ela gostava de fazer, o medo de serem pegas era quase irreal, era excitante ter apenas silêncio e sussurros ao pé do ouvido.

Soraya sorria que nem criança olhando um doce que ganharia da mãe, nas suas outras aulas, seus olhos se fixavam em qualquer lugar apenas para pensar na Simone. Teve sua atenção chamada pelo professor Ricardo que a repreendeu por não respondê-lo em alguma pergunta. Ela se desculpou e o respondeu, mas logo voltou a pensar em Simone, levou sua caneta aos lábios e a mordeu na tampa sorrindo. Sua atenção não estava em sua última aula do dia, estava em o que ia fazer com Simone mais tarde, a morena praticamente se convidou para ir para sua casa. Quando o professor dispensou a turma, Soraya correu para o Supermercado e comprou coisas para o jantar, limpou sua casa e arrumou sua cama. Começou o jantar cedo e sorriu por estar tudo em ordem no mesmo instante em que a morena toca sua campainha.

--Soraya--

— Boa noite, Simone — sorrio por não ter que chamá-la de "professora Tebet".

— Boa noite, Soraya — diz entrando graciosamente no apartamento.

Ela me observa fechar a porta e trancá-la.

— Fiz o jantar para você — sorrio para ela e a levo para a sala de jantar.

Comemos em silêncio, mas é um silêncio bom, não um que incomoda e se faz sufocante.

— Meu Deus, vai me deixar mal acostumada, que comida gostosa! — ela diz limpando a boca em um guardanapo.

— Eu poderia cozinhar para você todos os dias... — me arrependo por essa fala no mesmo instante em que a digo, me senti exposta — nada é mais gostoso que você — a provoco para tentar distraí-la de meu comentário anterior.

— Soraya... — ela sorri.

— Apenas a verdade, professora Tebet.

Me levanto pegando nossa louça suja e deixando na pia, Simone se senta no sofá e bebe seu vinho, quando volto a cozinha já está limpa e arrumada.

— Soraya, não quero estragar tudo, mas... — eu a interrompo.

— Por favor, Simone, não precisamos desse "mas" — digo pegando sua mão.

— Eu não sei o que estamos fazendo...

— Eu sei... sexo, sexo muito, muito gostoso. É casual, consentido e não prejudica ninguém, o que está errado?

— Eu sou sua professora.

— Não, fora da faculdade você é apenas Simone Tebet, não é professora. Não te falto com respeito na faculdade, lá sim você é minha professora.

— Sexo no banheiro da faculdade não é transar com a sua professora?

— Não, você já havia encerrado a sua aula. E, você não pareceu se importar de comer sua aluna na sua mesa ontem de manhã.

— Soraya...

— Você não quer mais... é isso? — digo me levantando.

— Sabe que não é isso que eu disse. Estou dizen-

ELAOnde histórias criam vida. Descubra agora