Cap 13

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                                        Manu🧸

Acordei e ele não estava mas na cama, tomei um banho e coloquei uma camisa dele, fui pra cozinha e ele tava fazendo café, me sentei encima do balcão e ele veio em minha direção me dá um beijo.

Ret: Bom dia princesa! - Me deu um selinho. - Vai levar essa ai pra tu também? - Se referiu a camisa.

Manu: Bom dia Retzinho, posso ficar com ela também? - Dei um selinho.

Ret: Toda tua meu amor. - sorrimos. - Ta com fome?

Manu: Muita! - Levantei e fui em direção a mesa. - merda! Que horas são?

Ret: Calma, a inauguração da ONG vai ser só a tarde.  - falou me servindo café.

Manu: Mas não era pela manhã?

Ret: Teve um imprevisto princesa, pode tomar teu café em paz ai. - Se sentou. - Ai, quero ver tu dando ideia pra outro não, se não eu mesmo mato. - Ri. - To falando sério Manuela.

Manu: Prefiro princesa. - Ri. - Tu pode ficar com outras e eu não?

Ret: Ta no meu nome, vai ficar só comigo. - Riu. - E eu sou um caso a parte.

Manu: Que porra de nome, se eu quiser ficar com alguém, eu vou! Até porque eu e você não temos nada, lembra? "Foi só uma transa" - Fiz sinal de aspas com os dedos.

Ret: Testa a fé pra tu ver. - Riu debochando. - Tu é minha princesa.

Manu: Confia. - Ri.

Ele me olhou com raiva e eu continuei rindo.

Ret: Se eu fosse tu, não brincava com a morte. - Riu.

Manu: Não tenho medo.

Eu tenho medo sim, mas vamo fingir que não.

Esse bagulho que ta no nome dele e não poder ficar com mais ninguém, então o lindo ta comendo todo dia uma puta diferente.

Terminamos de tomar café e ele foi me levar em casa, essa hora minha mãe e o Victor ja tinha saído pra trabalhar, ele entrou e fomos para meu quarto e ele sentou no puf que ficava perto da minha cama e começou a bolar um.

Manu: Posso? - Me referir ao baseado.

Ret: Não. - Falou seco. - Mulher minha não fuma.

Manu: Tem ciúmes dele chegar perto da minha boca também é? - Disse rindo.

Ret: Ta muito engraça...

Quando ele ia terminar de falar, teve um barulho, era o Fael pulando a janela.

Meus amigos, eu gelei, eu congelei, eu travei, eu paralisei.

Ret se virou e deu de cara com o Fael.

Fael: Desculpa... não sabia que tava com visita.

Ret: Fael Fael, ta dando pra entrar no quarto da minha mulher pela janela.

Fael: Tua mulher? - Fez cara confusa. - Achei que o lance entre vocês tinha acabado, relaxa, eu e ela somos amigos.

Ret: E porque tu não entrou pela porta?

Fael: Costume. - riu debochado.

Certeza que ele queria morrer, porque né possível gente.

Fael: Fez dela tua fiel ou só passou ela pro teu nome?

Manu: Eu não sou fiel e nem to no nome de ninguém.

Ret: Ela ta no meu nome. - Olhei pra ele com raiva.

Fael: Claro que ta, não tem coragem pra assumir e não quer que outros fiquem.

Ret: Quem te deu moral pra falar assim comigo Rafael?

Fael: Fica de boa chefin, to indo já.

Passou pela gente e saiu pela porta.

O que ele falou, faz sentido, mas eu não quero ter nada sério com ninguém e não quero ser propriedade de ninguém.

Manu: Ret, vai embora por favor! - Ele me olhou confuso.

Ret: Se é o que tu quer, vou indo então, passo aqui a tarde pra te levar pra inauguração.

Saiu sem ao menos deixar eu falar alguma coisa.

Deitei na cama e fiquei assistindo tik tok, logo fui preparar o almoço.

O recomeço.  -Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora