Cap 29

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Manu🧸

Depois dessa invasão, percebi que aqui não é um lugar seguro pro meu filho, mas lá fora também não, porque tem o filho da puta do Silva, acho que nunca vou ter paz... não enquanto ele ainda tiver vivo.

Subi pro quarto e fui olhar na janela, tinha bastante corpos no chão... foi um massacre! É deprimente saber que hoje tantas mães perdeu seus filhos...

Fiquei refletindo um pouco, mas logo voltei pra realidade, subi pra tomar um banho e comer algo, espero que isso acabe logo!

3 meses depois

As invasões ainda são frequentes, o chão dos beco agora são vermelhos. Ainda não tinha me resolvido com o Ret, mas nossa relação tava boa, mesmo com todo esse tempo junto separados... a saudade do que a gente tinha antes, é visita frequente, mas a gente ta sabendo lidar, ele tava me acompanhando nas consultas e já que não posso sair do morro, ele pediu pra uma senhora daqui do morro que trabalhar na pista, pra ela comprar algumas coisas pro bebê.

Ainda não sabemos o sexo, mas já compramos algumas coisas unissex, já estou com 4 meses e já já vou saber o sexo, a parte legal é que não são gêmeos, graças a Deus é apenas um, se um dá trabalho, imagina dois.

Não vou fazer chá revelação, acho isso muita modinha, fora que tenho ansiedade e só o fato de esperar esse tempo todo pra saber o sexo, não quero ficar mais ansiosa.

Mesmo que o Ret não me queira trabalhando, eu vou mesmo assim, a ONG agora ta um pouco mais segura, e to de saco cheio em ter que passar o dia todo em casa, então voltei a trabalhar, amo aquele cantinho, amo fica lá e uma das melhores parte do meu dia.

Hoje tem festa no morro, eu tava morrendo de saudades de ir em uma festinha, faz tempo que não tem, pra segurança de todo mundo, já que a qualquer momento pode ter invasão, mas a gente também merece se distrair um pouco, a segurança aqui no morro aumentou muito.

Fui pra ONG, agora só é eu e a Vanessa, Vitória deu um chá de sumiço, Graças a Deus! Não to afim de topar com ela, cheguei até a ouvir boatos que ela foi embora do morro, desejo apenas felicidades pra ela, não consigo ser uma pessoa rancorosa, que ela seja feliz onde ela estiver.

Trabalhei o dia todo e depois eu e a Vanessa fomos pra casa, tomamos banho e fomos escolher uma roupa.

Tomamos banho e começamos a nos arrumar, terminei minha make e fui colocar a roupa, a Vanessa ainda tava se maquiando.

Vanessa: MEU DEUS! TA MUITO GATA!!! - Falou os os olhos arregalados e de boca aberta. - Ta ligada que o Ret vai te matar se tiver assim. - Riu.

Manu: Foda-se ele, vou me vestir do jeito que gosto! E cuida ai gata. - rimos

O Ret vai me matar? Provavelmente, mas a roupa não tem nada demais, inclusive viu aproveitar pra mostrar um pouco minha barriga, enquanto ainda ta retinha, daqui a pouco vai parecer que eu engoli uma melancia.

Terminamos de nos arrumar e o Victor chegou pra levar a gente, entramos no carro e ele olhou pra trás, onde eu tava sentada.

Victor: Ta muito curto não? - rimos.

Manu: Se fuder.

Saímos e rapidinho chegamos no baile, o clima tava ótimo e a energia do local também.

Saímos e rapidinho chegamos no baile, o clima tava ótimo e a energia do local também

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Roupa da Manu

Roupa da Vanessa

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Roupa da Vanessa

Victor: Vamo lá pro camarote?

Manu: Vou nada meu amigo, teu chefe já tá me olhando feio, vou ficar aqui embaixo dançando com a Vanessa.

Vanessa: Teu amor pela tua vida acabou. - riu. - Vai lá amor, vou ficar aqui com ela.

Victor: Cês que mandam. - subiu pro camarote.


Ret🌪️

Tava no camarote, faz tempinho que não tem festa aqui no morro, mesmo sendo arriscado, hoje tem.

Tava lá encima bolando um quando vi o Victor e a Vanessa entrar e logo atrás tava a Manue...

Que porra é aquela que ela ta vestido? Era melhor ter vindo sem roupa, Victor subiu pro camarote e eu ainda tava olhando torto pra ela.

Victor: Ala tua mulher, veio quase nua. - riu.

Ret: Não por muito tempo.

Chamei dois Vapor e mandei eles irem buscar ela, vai ficar dançando pra outros machos ver não, e muito menos ficar se exibindo com aquela roupa curta.

Eles foram buscar ela e a Vanessa veio atrás, Manu tava vindo muito feliz, cada vez que ela pisava no chão causava um terremoto.

Manu: Que porra tu quer comigo? - Cruzou os braços.

Ret: Roupa ta linda né. - Tirei minha camisa e entreguei pra ela. - Vesti.

Manu: Eu não. Não sei se tu é cego, mas eu já to vestida.

Ret: É o que?

Manu: Lindo, cego e surdo. - riu.

Ret: Ou tu vesti essa porra, ou tu volta pra casa agora!

O respeito pela minha pessoa deve ter enfiado no cu.

Manu: Ótimo! Fael, pode me levar em casa?

Ela não falou aquilo, falou? Eu vou matar ela.

O recomeço.  -Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora