Cap 20

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Ret

Pra minha felicidade o sono não durou muito, peso da consciência é foda, tenho que falar com o cabelinho, vou contar pra ela, não quero esconder dela, mas não posso fazer isso agora porque precisa manter ela segura até as invasões acabar.

Levantei e coloquei uma roupa, vou ter que ir na boca conversar com o cabelinho.

Ret: Ai meninas, sinto muito em informar mas a festinha acabou. - me olharam com cara triste.

Manu: Mas já? - fez beiço.

Ret: Pois é, depois vocês faz outra.

Elas arrumaram as coisas e já estavam indo.

Ret: Vou deixar vocês.

Elas afirmaram com a cabeça, peguei a chave do carro e fomos, deixei a Vitória e a Vanessa em casa e fui pra boca com a Manu.

Manu: Ret, tamo indo pra onde? - tirou o sinto do carro.

Ret: Vamo lá na boca princesa, depois vamo na sua casa pegar suas coisas. - ri.

Manu: pegar minhas coisas? Pra que? - se virou pra mim.

Ret: As invasões ainda não acabaram e até a gente resolver isso, você vai ficar comigo, eu mesmo vou cuidar da sua segurança.

Manu: Eu tô bem com minha mãe e meu irmão! Não vou pra lugar nenhum.

Ret: Tem negócio de tu querer não, tu vai querendo ou não.

Manu: Claro! Tu que manda. - Cruzou os braços e revirou os olhos.

Fiquei em silêncio, não vou falar nada pra evitar falar merda e ela zangar.

Rapidinho chegamos na boca e mandei ela ficar no carro, ela não me deu muita atenção e ficou mexendo no celular, entrei e fui direto na sala do Cabelinho, bati na porta e ele mandou entrar.

Não que eu precisasse de permissão, mas não corro o risco de entrar de uma vez e ver ele comendo alguma puta.

Entrei e me sentei, ele tava bolando um e me ofereceu, recusei e fui direto ao ponto.

Ret: Tu conhece a Manu bem, sabe que eu vacilei ficando com a Vitória, mesmo eu e a Manu não tendo nada sério, ficar com a amiga dela foi errado e eu sei e tu sabe que ela não vai ficar de boa com isso.

Cabelinho: Não vai mesmo não, ela não vai querer nem papo contigo. - levou o baseado até a boca. - O prazo de vocês falarem pra ela ta acabando.

Ret: Ta ligado nas invasões, comigo ela vai ta segura, mas se ela souber, não vai deixar eu cuidar dela.

Cabelinho: Seguinte chefe, tenho respeito por tu e da pra perceber que tu ta arrependido, quando resolvemos o bagulho da invasão, tu vai contar pra ela!

Ret: Jaé! Valeu ai. - me levantei indo em direção a porta.

Cabelinho: Não vacila com ela, ela é foda e não merece ser tratada como qualquer uma.

Afirmei com a cabeça e sair, entrei no carro e ela tava mexendo no celular, liguei o carro e fomos pra casa dela.

Rapidamente chegamos lá e fui abrir a porta do carro pra ela, mas ela ja tinha aberto, empurrei ela pra dentro do carro de novo e fechei a porta.

Ret: Eu tô aqui pra abrir a porta pra tu karai. - Falei abrindo a porta do carro.

Manu: Sempre fofo e cavaleiro. - riu irônica.

Entramos na casa e subimos para o quarto dela, ela pegou uma mala e colocou encima da cama.

Ret: Que ajuda?

Manu: Não, não precisa.

Se ela não que ajuda, foda-se também, deitei na cama e peguei meu celular e fiquei mexendo, não demorou muito pra ela terminar.

Manu: Vamo?

Peguei a mala dela e saímos, abrir a porta do carro pra ela e fomos pra minha casa.

Ret: Ta bolada comigo princesa?

Manu: Tô! Por que tudo tem que ser do teu jeito? Parece que eu não posso opinar e nem tomar minhas próprias decisões.

Ret: Desculpa... mas eu preciso te proteger, eu só confio em mim mesmo pra fazer isso. Agora tu não vai entender, mas depois tu posso me entender.

Manu: Se tu diz, to com fome. -Cruzou os braços.

Ret: Vamo lá na lanchonete, também to com fome.

Fomos pra uma lanchonete que ficava perto da minha casa, chegamos e sentamos em uma mesa, logo uma moça chegou pra nós atender.

Garçonete: Boa Noite! O que vão querer. - Entregou o cardápio.

Manu: Vou querer 3 coxinha, pode trazer uma jarra de suco de maracujá, e 2 pastéis.

Ret: Tava presa? - ri. - Vou querer 2 coxinha e uma coca.

A moça anotou os pedidos e foi buscar.

Manu: Tô com a impressão de que tô esquecendo alguma coisa.

Ret: Ja ja tu lembra amor.

A moça chegou com os pedidos, comemos e fui pagar, abri a porta do carro e fomos pra minha casa, chegamos e fui ajudar levando a mala.

Ret: Tu vai ficar no meu quarto, ou no quarto de hóspedes?

Manu: Me dando o direito de escolher? Milagre. - riu. - Vou ficar no de hóspedes mesmo.

Ret: Te dei só o privilégio de escolher, mas tu vai ficar no meu quarto. - ri.

Manu: Milagre que durou pouco. - Cruzou os braços e subimos para o quarto.

Ajudei ela a guardar as roupas e logo em seguida fomos banhar.

É bom ter ela por perto, ela me trás paz e é um equilíbrio pra mim.













Foi mal por não postar nada essa semana, tava sem internet e viajando.

O recomeço.  -Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora