NARRAÇÃO...
Brunna: Crianças, vamos logo que a Mama Lud já tá atrasada! - Falou olhando para dentro do quarto da filha e encontrando o irmão a ajudando a arrumar a mochila.
Léo: À gente já tá acabando, mamãe - O menino falou e logo fechou a mochila pegando e botando nas costas - Agora vamos, maninha!
A morena sorriu ao ver os filhos saírem do quarto de mãos dadas indo em direção à escada. Ela os seguiu e pegou a menor no colo, dando a mão para seu menino mais velho.
Brunna: Estamos prontos, amor - Ela falou para a Esposa, que estava levantando da mesa do café.
Ludmilla: Nada disso, os três vão tomar café da manhã! - Ela pegou a filha do colo da esposa e a pôs sentada em uma das cadeiras - Não trabalharia em paz, sabendo que deixei minha família com fome - Ela sorriu e deu um selinho em Brunna.
Brunna: Então vamos, filho.
Eles se sentaram na mesa e tomaram café, o mais rápido que conseguiram.
Brunna: Todos alimentados, agora vamos que a Emmy já deve ter aberto a academia! - Se levantou da mesa e, após tirarem tudo que ficou ali encima, os quatro foram para o carro.
Ludmilla ajudou sua filha pequena a se sentar na cadeirinha no banco de trás e pôs o cinto nela, logo fez o mesmo com o menino.
Ludmilla: O que a gente faz primeiro, mor? - A Morena perguntou dando partida no carro, após tirá-lo da garagem.
Brunna: Vamos deixar a Nina na casa da minha mãe primeiro, assim o Léozinho pode dar um beijo nela. Depois a gente deixa ele na escola e então você me deixa na academia - Falou se olhando em um espelhinho que tinha na bolsa.
Ludmilla: Seu carro vai demorar muito a ficar pronto? - A morena parou no sinal.
Brunna: Eles disseram uns 10 dias. Não sei porque tudo isso, se nem é tanta coisa pra fazer - Ela reclamou.
Ludmilla: Ah, mor, acontece - A mulher olhou para a esposa. - Eles vão ter que desmontar o carro e montar de novo, por isso que vai demorar.
Brunna: Que bobeira! - A exclamação da Loira, fez a outra rir.
Elas chegaram na casa da Mia.
Mia: Já vai! - Ela gritou de dentro da casa, quando Brunna bateu na porta - Olá! - Sorriu ao ver quem era.
Brunna: Bom dia, mãe - A Loira abraçou a mulher - Ela já tomou café e tá caindo de sono - Acariciou o cabelo da filha, que estava no colo da esposa.
Mia: Tá bom - Ela olhou para o menino que estava no chão - Oi, meu amor! - Se abaixou e abraçou o neto.
Léo: Oi, vovó - Ele sorriu para ela, quando o abraço foi separado.
Mia: E aí, Ludmilla, tudo bem? - A mulher cumprimentou a Nora, enquanto pegava a neta sonolenta de seu colo - Oi, meu bebezinho.
Nina abraçou o pescoço da avó e deitou a cabeça em seu ombro.
Brunna: Mãe, ela tá com um pouco de tosse, então dá um xarope mais tarde porque eu já dei de manhã - Avisou.
Mia: Tá bom, filha.
Elas se despediram da mulher e foram para o carro novamente.
Ludmilla: Como tá as aulas, filho? - Perguntou ao menino, quando elas deram partida em direção a escola.
Léo: Muito boa, Mama - Falou sorrindo - Hoje a gente vai ter educação física.
Brunna: Sério, meu amor? - Sorriu para o filho - E você gosta?
Léo: Eu gosto muito!
Elas chegaram na escola e desceram para deixar o filho na sala.
Léo: Eu vou ir brincar, tá bom? - Ele apontou para os amiguinhos.
Brunna: Vai lá filho - Beijou sua testa e se sentou ao lado da Esposa.
Ludmilla: É horrível vir deixar nosso filho na escola e ser obrigada a ver esses homens, a maioria casado, comendo a minha mulher com os olhos - Resmungou para a esposa.
Brunna: Sério? - Ela nunca havia reparado já que seu foco era total no filho e na Esposa.
Ludmilla: Tenho vontade de te dar um beijão na frente deles, para mostrar que você é casada, mas eu me seguro por causa das crianças.
Brunna: Oh, meu amor, não fica com essa carinha - Ela segurou o rosto da esposa e lhe deu um selinho - Pronto, agora todo mundo sabe que eu sou totalmente sua - Sorriu.
Ludmilla: Os seus alunos da academia não te assediam? - Perguntou entrelaçando os dedos aos da mulher.
Brunna: Não, eles são bem respeitosos - Revelou - Eles sabem que eu posso processar eles por assédio.
Ludmilla: E sabem que você não se cala, né?- Sorriu e abraçou a esposa dando vários beijos em seu rosto - É por isso que eu amo você!
O sinal da escola tocou e elas se despediram do filho, logo indo para o carro novamente.
Ludmilla: Agora a última parada - Deu partida no carro.
Brunna: Penúltima, né, amor. Falta o escritório ainda.
Ludmilla: Verdade. Como tá indo aquele estagiário que entrou? - Puxou assunto.
Brunna: Ah, ele tá indo bem. Como é o início ele... - Brunna foi interrompida por um alto barulho de buzina e então tudo ficou preto.
(...)
Mia: O que aconteceu? - Perguntou para a Ludmilla já chorando.
Ludmilla: Eu não entendi muito bem, mas foi forte e do lado dela e... - Começou a chorar no meio da frase.
Silvana: Calma, minha filha - Abraçou a filha com força, enquanto ela chorava.
Mia: Onde que ela tá? - Jorge tentava acalmar a esposa.
Renato: Ela foi levada por eles e ainda não deram notícias - Falou.
Jorge: Ela vai ficar bem, meu amor, fica calma - Abraçou ela com força. - A nossa filha é forte.
Ludmilla: Foi tudo minha culpa - Ela chorava compulsivamente.
Silvana: Não foi sua culpa - Consolou a filha - Tem coisas que são pra acontecer e a gente não pode fazer nada, muito menos mudar.
Ludmilla: Eu não quero perder a minha mulher, mãe.
Silvana: Você não vai, meu amor, ela vai ficar bem.
Ludmilla: Eu quero ela de volta - Se ajoelhou no chão e comecou a chorar ainda mais.
Luane: Você tá bem? - Olhava para a irmã com lágrimas nos olhos.
Ludmilla: Sim, só tive um corte na testa e nada mais - Explicou.
Eles ficaram lá tentando consolar Ludmilla e a Mia, até que o médico que havia levado a Brunna, apareceu fazendo a atenção e todos irem para ele.
Mia: Como tá a minha filha? - Perguntou ansiosa.
Médico: Nós conseguimos controlar o sangramento, mas infelizmente a paciente entrou em coma - O médico lamentou.
Jorge: Em coma? Por quanto tempo? - Começou a ficar nervoso.
Médico: Não tem como saber - O homem falou. - O corpo dela fez isso como uma proteção, não temos o controle sobre o ocorrido. Pode ser amanhã, semana que vem, ano que vem... nunca se sabe. Mas nós faremos o possível para mantê-la bem.
Ludmilla já não ouvia mais nada, única coisa que conseguia pensar era que sua esposa poderia acordar no dia seguinte, como também poderia nunca mais acordar.
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Quase Tudo Perdido...
RomanceVocês sabem que sou dessas de que quando quer deixar vocês curiosos, eu deixo né? Então sem Spoiler kkkkkkkk. FIC INTERSEXUAL