39° Capítulo

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Ludmilla: Amor, acorda - Sussurrou dando alguns beijos pelo rosto dela.

Brunna: Não - Ela resmungou escondendo o rosto no travesseiro.

Ludmilla: Tá na hora de levantar, meu bem - Parou com os beijos e ficou acariciando os cabelos Loiros levemente bagunçados.

Ela gemeu, demonstrando preguiça, e se levantou da cama indo direto para o banheiro.

Ludmilla: Amor, você furou a fila! - Disse do lado de fora da porta.

Brunna: Vai arrumar seus filhos e me deixa tomar banho - Falou do lado de dentro já ligando o chuveiro.

Ludmilla:Mas eu nem tomei banho ontem.

Brunna: Se vira!

Ela sabia que o tom dela era de brincadeira, mas que a Loira não cederia sua vez no banho.

A mulher foi até o quarto de cada um dos filhos e os ajudou a se arrumar. Depois que todos já estavam prontos, elas saíram de casa.

Brunna: E as crianças? - Perguntou vendo que Ludmilla não estava indo em direção a casa da Mia, onde eles estavam.

O casal já havia terminado seu treino na academia e estavam indo para a casa.

Ludmilla: Eles vão dormir lá na sua mãe hoje - Revelou com um pequeno sorriso nos lábios.

Brunna: Mas é meio da semana ainda - Franziu as sobrancelhas.

Ludmilla: À gente precisa desse momento a sós, não é? - Olhou de canto de olho para ela enquanto dirigia.

Brunna: Eu acho que sim - Suspirou.

Ludmilla: Não precisa ficar com medo, meu amor, amar não é um pecado - Pôs a mão na perna dela rapidamente para tranquilizar a esposa.

Chegaram em casa e Brunna se sentou no sofá com uma expressão séria.

Brunna: Você vai ir tomar banho primeiro? - Mordeu o lábio inferior.

Ludmilla: Eu acho melhor a gente conversar e tomar um banho juntas depois - Sentou ao lado dela no sofá e acariciou seu cabelo - Tenho certeza que o banho vai ser ótimo depois disso - Sorriu, ela retribuiu.

Brunna: Eu falei - Disse após alguns segundos de silêncio.

Ludmilla: Eu ouvi - Sorriu novamente.

Brunna: Saiu sem querer.

Ludmilla: E era uma mentira? - Arqueou as sobrancelhas.

Brunna: Não, quer dizer, eu não sei - Passou as mãos pela calça pois já sentia o suor presente - Eu não esperava por isso.

Ludmilla: Você tá insegura né? - Ela assentiu com a cabeça - Eu conheço você muito bem, meu amor.

Brunna: Então me fala se eu tô amando você ou não! - Se ajeitou no sofá ficando de frente para ela.

Ludmilla: Eu não posso falar isso, quem sente, ou não, é você - Beijou a mão dela.

Brunna: Eu... eu gosto muito de você, eu me sinto bem com você, sua felicidade me faz feliz é... - Suspirou e deu um sorrisinho de lado - Pelo visto eu realmente amo você.

Ludmilla mordeu o lábio inferior com força, não se aguentando de tanta felicidade. A mulher avançou na esposa a fazendo se deitar no sofá e imediatamente grudou os lábios no dela iniciando um beijo apaixonado.

Brunna: Hey - Ela pôs a mão no peito dela tentando a separar. Ludmilla deu um risadinha vendo que ela não queria parar - Nós precisamos conversar sobre isso - Sentia os beijos dela em seu decote e por cima da blusa - Amor, olha pra mim - Nessa mesma hora ela parou o que fazia e olhou nos olhos dela.

Ludmilla: Você me chamou de amor? - Sorriu e subiu ficando com o rosto na frente do dela.

Brunna: Se eu te amo, significa que você é meu amor, não? - Parecia meio confusa.

Ludmilla: É claro que sim - Deu vários selinhos nela - O que você quer conversar?

Ludmilla não conseguia acreditar que aquilo era real. Parecia que realmente era a primeira vez que ela falava que a amava. Ela teve esse previlégio duas vezes em sua vida.

Brunna: Vamos sentar? Eu não consigo me concentrar com você assim... Encima de mim.

Elas se sentaram no sofá de frente uma para a outra.

Brunna: Você acha que isso vai durar? - Mordeu o lábio inferior demonstrando certa insegurança.

Ludmilla: O que? - Ela não entendeu a que ela se referia.

Brunna: Esse amor. Eu tenho medo que não seja pra sempre - Ela via o medo nos olhos castanhos.

Ludmilla: O seu lema sempre foi "que seja eterno enguanto dure”. Não importa se vai durar um ano, um mês ou um dia, o que importa é o hoje - Segurou o rosto dela entre as mãos - Eu te amo demais e se algum dia você me disser que sua felicidade não está ao meu lado, eu vou ser a primeira pessoa a te incentivar a seguir em frente - Eram sinceras aquelas palavras dela.

Brunna: Por que você é tão assim?resmungou - Sua filha da mãe! Fez eu me apaixonar e amar você duas vezes - Franziu as sobrancelhas fingindo estar brava.

Ludmilla: Eu já te falei, nós nascemos uma para a outra - Sorriu.

Brunna: Ainda é estranho pra mim falar "eu te amo" para as crianças, não sei se vou conseguir falar com frequência pra você - Revelou olhando nos olhos dela.

Ludmilla: Não precisa, meu amor, saber que você me ama e ver isso nos seus olhos já é mais do que suficiente pra mim - Grudou os lábios do dela e ficou dando pequenos selinhos, até que ela sugou o dela e passou a língua.

Brunna: Será que tá na hora daquele banho? - Perguntou sentindo os dentes da mulher nos seus lábios.

Ludmilla: Com certeza - Ela se levantou do sofá e a pegou no colo subindo as escadas - Você vai fazer a gente cair - Os beijos molhados que ela dava em seu pescoço a estava desconcentrando.

Brunna: Acho que você é capaz de aguentar um beijinho, né? - Sussurrou no ouvido dela e mordeu o lóbulo de sua orelha a fazendo gemer e apertar suas pernas com vontade.

Ludmilla: Você tem sorte que os nossos filhos estão em casa, se não eu ia te fazer gritar até perder a voz - Disse desnorteada enquanto entrava no banheiro e a prendeu contra a parede, ainda em seu colo.

Brunna: Nossos filhos não estão em casa - Foi a única coisa que ela disse e foi o suficiente para acender mais ainda a outra.

Ela olhou nos olhos dela e ambas puderam identificar o desejo presente. Ludmilla segurou a bunda da esposa com apenas uma mão e usou a outra para apertar seu seio com força.

Brunna: Tira isso - Olhou para blusa e logo para ela.

Ela subiu a blusa dela apenas com uma mão e a mulher a ajudou a removê-la.

A Loira voltou a beijar a esposa com vontade enquanto desabotoava a camisa dela.

Ela desceu de seu colo e passou a camisa pelos ombros da mulher, a tirando, logo começou a distribuir beijos por todo o peitoral dela.

Brunna: O treino tá bem eficiente, né?lambeu os gominhos da barriga dela.

Ludmilla: O treino extra mais ainda - Puxou o cabelo dela a fazendo subir e beijar sua boca novamente.

Elas tiraram o restante das peças e então entraram no chuveiro.

Brunna: Amor! - Exclamou rindo quando sentiu a água gelada cair em suas costas.

Ludmilla: Desculpa - Ajustou a temperatura e começou a beijar o pescoço dela - Eu nunca vou me cansar de ouvir você me chamando assim.

Brunna: Isso é ótimo! - Disse com a voz falhada. Ali, naquele chuveiro, o casal se amou da maneira mais apaixonada que conseguiu. Cada toque demonstrava um sentimento, cada beijo revelava o amor, e a cumplicidade do momento apenas afirmava o que Ludmilla dissera: Elas realmente haviam nascido uma para a outra.












Amanhã eu trabalho, não contem muito comigo não kkkkkkk!

Quase Tudo Perdido...Onde histórias criam vida. Descubra agora