27° Capítulo

1.2K 112 17
                                    

Ludmilla: Tem planos para a noite? - Perguntou enquanto dirigia de volta para a casa.

Como todos os dias, elas haviam acabado de sair da academia.

Brunna: Ah, dormir, eu acho - Deu de ombros.

Ludmilla: O que acha de dar uma voltinha comigo? - Tinha um sorriso no canto dos lábios.

Brunna: O que você já vai aprontar? - A olhou com os olhos semicerrados.

Ludmilla: Eu quero iniciar o nosso combinado de fazer as coisas que fazíamos antes, para você tentar lembrar - Revelou - Vou te levar onde a gente mais ia, depois que as crianças nasceram.

Brunna: Vamos deixar eles com sua mãe?- Perguntou animada achando que a casa ficaria só para elas depois.

Ludmilla: Não - Deu uma risadinha - Desculpe desapontar, mas nossos filhos vão junto.

Brunna: Nossa - Fingiu decepção.

Ludmilla: Eu te falei, é onde a gente começou a ir depois que o Léo nasceu.

Brunna: É de comer? - Arqueou as sobrancelhas.

Ludmilla: Sim - Falou deixando a esposa animada - Morta de fome.

Brunna: Me deixa, moça - Deu um tapinha no braço dela.

Pegaram as crianças na casa da Silvana e partiram para a casa delas.

Ludmilla: Por que vocês estão agitados desse jeito? - Perguntou rindo.

Léo: À gente tava brincando de pega-pega lá na casa da vovó  - Respondeu - Vamos brincar lá encima, Nina! - Ele chamou e subiu as escadas.

A menina ficou olhando para a Brunna por alguns segundos.

Brunna: O que foi? - Perguntou.

A pequena deu uma risadinha e subiu as escadas correndo.

Brunna: Você pode me dizer de que mundo essa menina veio? - Olhou torto para esposa.

Ludmilla: Carolina, quantas vezes eu vou ter que dizer que não é para correr na escada? - Perguntou da ponta da escada em um tom irritada.

Brunna: Carolina? - Questionou confusa.

Ludmilla: É o nome da Nina - Falou como se fosse óbvio.

Brunna: Por que você nunca me falou isso?- Estava surpresa.

Ludmilla: Achei que você soubesse - Brunna a encarou séria.

Brunna: Vou fingir que você não falou isso - Ela largou sua bolsa no sofá e foi para perto dela - Pelo menos o nome verdadeiro dela não é de cachorra.

Ludmilla: Nina não é nome de cachorra - Sorriu, pois antes do acidente, ela falava a mesma coisa sobre o apelido da filha.

Brunna: Minha mãe tinha uma cachorra com esse nome - Arqueou as sobrancelhas - Você sabe que Carolina era meu nome de bêbada, né?

Ludmilla: O quê? - Ela sorriu.

Brunna: É, eu sempre dizia que sóbria era a Brunna e bêbada era a Carolina.

Ludmilla: Você falava isso para mim mesmo - Elas subiram as escadas - Não só bêbada, na hora do sexo mais selvagem também.

Brunna: E você teve coragem de pôr esse nome na nossa filha? - A olhou com os olhos arregalados quando chegaram no quarto.

Ludmilla: Eu fui registrar ela sozinha e nem me lembrei disso, só queria fazer essa homenagem a você - Fez um biquinho - Inclusive você quase me matou quando eu mostrei a certidão de nascimento dela.

Quase Tudo Perdido...Onde histórias criam vida. Descubra agora