29° Capítulo

1K 118 27
                                    

Brunna: Olha, Ludmilla, eu não sei o que você fez comigo - Disse ofegante enquanto estava sentada encima da esposa com o rosto em seu pescoço.

Ludmilla: Uai, eu não fiz nada - Deu uma risadinha e seguiu acariciando as costas nuas da esposa.

Brunna: Eu nunca na minha vida tive vontade de transar com a mesma pessoa tantas vezes assim - Ela levantou o rosto e olhou para ela.

Ludmilla: Desde que começamos a ficar nós somos desse jeito - Revelou - Só quando as crianças estavam junto que tínhamos que nos segurar.

Brunna: Eu não sabia que eu era tão maníaca por sexo assim - Pôs as mãos no peito da outra e começou a acariciar - A gente não tá podendo nem se olhar muito.

Ludmilla: É, realmente tá mais que o normal - Sorriu - É que faz um mês que a gente "tá juntas" - Fez aspas com os dedos - Eu to aproveitando o tempo perdido e você tá descobrindo que eu sou a melhor na cama - Fez uma expressão de convencida.

Brunna: Se acha, né? - Deu um tapinha no peito dela - Pois saiba, senhora Oliveira - Ela inclinou o tronco ficando com os lábios tocando os dela e os olhos olhando nos dela - Que desde a primeira vez que aconteceu, eu já descobri que você é o melhor - Ela deu uma risadinha e mordeu o lábio inferior dela, voltando a deixar o tronco ereto.

Nina: Mamãe - A porta do quarto foi aberta e Nina adentrou o local.

Brunna: Opa! - Exclamou saindo rapidamente de cima da esposa.

Nina: Por que você tá pelada? - Olhou confusa para a mãe.

Por sorte, a morena estava coberta da cintura para cima, mas a loira não havia conseguido agir rápido.

Brunna: Porque... não interessa sua pestinha- Viu que seria inútil explicar - O que você quer? - Puxou o lençol cobrindo os seios.

Nina: Eu tô com fome - Fez um biquinho e se aproximou da cama - Faz café da manhã pra mim, mamãezinha querida? - Sua frase fez Ludmilla, que ainda estava com o rosto vermelho pelo flagra da filha, sorrir.

Brunna: Você é terrível né, garota? - A olhou com os olhos semicerrados - Espera lá fora, que eu já vou.

Nina: Por quê?

Brunna respirou fundo, levantou da cama e pôs a camisola que estava jogada no chão devido ao que acontecera ali durante a manhã.

Brunna: Ludmilla, pelo amor de Deus, controla mais essa criança, ela só tem 3 anos, cara - Ludmilla deu uma gargalhada.

Ludmilla: Te vira, ela tem seus instintos

Brunna: Cadê seu irmão? - Perguntou descendo as escadas de mãos dadas com a menina.

Nina: Ele tá dormindo ainda - Falou.

Brunna preparou café da manhã para a filha e se sentou ao seu lado na mesa apenas a observando.

Nina: Você não quer, mamãe? - Estendeu a colher com ovos mexidos para a mulher.

Brunna: Não, meu amor - Ela deu um sorrisinho.

Nina: Come, por favor? - Os olhinhos castanhos e brilhantes convenceram a mulher.

Ela inclinou o tronco e abocanhou a colher que a filha estava.

Brunna: Por que tá molhado? - Estranhou.

Nina: Eu provei se tava bom primeiro - Deu um sorriso inocente.

Brunna parou de mastigar e sentiu vontade de jogar tudo para fora, mas a filha provavelmente ficaria triste.

Nina: Tá bom né, mamãe?

Quase Tudo Perdido...Onde histórias criam vida. Descubra agora