Aquilo foi mais rápido do que eu podia ter imaginado ou controlado. Em um momento eu estava no topo e bom, não era de verdade, mas ela me deu algum poder, e no segundo ela, com uma força imensa me derrubou na cama e inverteu as posições, ficando por cima de mim.
Ela parecia diferente, estava mais...selvagem.
— Eu gostaria de poder deixar você continuar mas não dá...- Falou pousando a sua virilha no meu colo me deixando com a pulsação totalmente acelerada. — Mas não se preocupe, você estava indo bem...eu adorei...- Ela falava com uma voz muito rouca muito próximo do meu ouvido. — O caso é...que a sua professora vai ter que assumir agora, vai ser rapidinho...- Falou já se abaixando e descendo em direção ao meio das minhas pernas.
Ela ia mesmo fazer aquilo? Aqui? E agora? Assim do nada?
O meu coração estava batendo rápido demais, a minha respiração já estava ofegante, mas agora parecia que o ar estava poluído, não estava respirando com facilidade, comecei a ficar meio zonzo e com uma ânsia de desespero.
— Mmm...Skylar? - Eu chamei mas ela não respondeu, ela já estava abrindo o meu cinto. — Sk..skylar...- Voltei a chamar.
— Não precisa ficar muito ansioso, eu me certifico de fazer de uma maneira inesquecível. - Falou sem nem olhar para mim, demasiado atenta em abrir o cinto.
— Eu não...eu não estou me sentindo muito bem sinceramente... - Ela conseguiu abrir o cinto. — Eu eu acho...eu acho que eu...- Naquele exato momento em que ela tentava baixar a minha cueca boxer, as minhas pálpebras ficaram pesadas demais, eu deixei de ouvir, eu deixei de ver, eu deixei de sentir, em outras palavras, eu apaguei.
...
Eu abri os meus olhos mas voltei a fecha-los rapidamente por conta de uma luz imensa que fazia eles arderem como se eu fosse um vampiro, era manhã e está tudo muito pacífico, provavelmente era final de semana e já passavam das dez, normalmente esse era o horário em que os alunos saiam para passear ou visitar as suas famílias deixando assim os dormitórios mais calmos.
Eu estava olhando para o teto desde que a minha visão se adaptou a toda aquela luz que vinha pela janela.
Eu sinceramente não me lembrava de ter deixado elas abertas, mas não era algo com o qual eu deveria me preocupar naquele momento. O meu corpo estava leve, mas a minha cabeça latejava de tanta dor, eu não sabia o porquê ela estava doendo tanto. Será que eu havia cometido algum tipo de estupidez na noite passada? Eu não me lembrava, mas só de pensar naquilo fazia ela doer ainda mais oque era estranho.
Levei a minha mão até a minha cabeça e um certo resquícios de memória sobre a noite de ontem me veio à cabeça.
"vai ser como se você...fosse o meu professor."
Só aquilo já foi mais do que suficiente para me fazer dar um sobressalto na cama e me manter sentado.
Skylar...
— Ah, então você não morreu. - Para o meu espanto ouvi a voz dela e me virei para lá, ela estava sentada na minha secretária com os braços e as pernas cruzadas, eu não conseguia ler a expressão no rosto.
— Sk...skylar...- Chamei em algo como um sussurro.
— Eu acho que pela próxima você vai ter que assinar um termo de responsabilidade. - Falou séria e eu senti uma vontade imensa de me enfiar em algum buraco.
Sim, sim...eu já me lembrava...eu estava ensinando a ela sobre as zonas erógenas, bom, não era bom ensinar porque ela já sabia, mas ela pediu que fingisse ser o seu professor e tudo estava correndo bem até ela decidir mudar as posições e...
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Curiosidade Incessante
Roman d'amourThadeo Mikk sempre achou que as suas crenças a respeito do erotismo eram muito vagas e superficiais e dessa forma nunca se deu a devida oportunidade de mergulhar no mar do prazer e sensualidade, bem como da devassidão e obscenidade. Ocasiões e opor...