VICTOR

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Cristian explorava minha boca, chupava os meus lábios enquanto distribuía levemente algumas mordidas. Estava difícil manter a concentração e não enlouquecer.

Passamos a noite e parte da madrugada conversando com os policiais sobre o ocorrido. Pensei que quando chegássemos em casa, ele estaria cansado para fazer qualquer outra coisa que não fosse dormir. Mas pelo visto mais uma vez eu estava enganado, assim que coloque o pé dentro de casa ele me ergueu em seus braços e me conduziu rapidamente até o quarto, retirando minha roupa de forma desengonçada e simplesmente jogando na escada. Nem tive tempo para raciocinar direito.

- A-amor, calma. - Pedi em meio aos gemidos. Ele me fazia revirar os olhos cada vez que mordia o meu pescoço. 

- Não consigo, gatinho. Meu corpo tá desesperado pelo seu. - A ereção que ele esfregava afoitamente em mim era a prova disso. Cristian apertava a minha bunda com força, fazendo com que a vontade de me entregar a ele somente aumentasse. Meu fôlego se tornava escasso a cada beijo voraz que ele me arrancava. - Como eu te amo, meu gatinho. Você é tudo pra mim. - Exclamava pertinho do meu ouvido.

- A-amor. Humm...- Realmente, não tinha mais pretensão de me controlar. Ele me jogou na cama e se deitou por cima de mim, ainda friccionando aquela ereção gigante entre as minhas nádegas.

- Como consegue ser tão maravilhoso? - Dei um leve tapa em seu braço, devido a forte mordida que ele tinha me deixado no ombro. A boca dele funcionava como um carimbo e me marcava por completo. Nossos corpos nus colados um no outro era algo divino. - Nossa, que cheiro gostoso. - Disse, esfregando o nariz nas minhas costas, sua língua lambia pontos estratégicos que me faziam arrepiar por inteiro. 

- Filho da puta...- Gritei quando senti um tapa extremamente forte sendo direcionado na minha bunda. Ele apenas sorria, totalmente satisfeito com suas provocações. - Vamos, logo com isso.

- Você é sempre tão apressado gatinho. - Sem aviso prévio, o safado começou a me preparar enfiando dois dedos dentro de mim. O sorriso malicioso estampado em sua face somente aumentava enquanto me via contorcendo e implorando por mais. - Seus gritos são como música, gatinho. É bom saber que sou eu quem lhe proporciona isso.

- Quero agora. - Encarei ele novamente e seu olhar deixava claro o quanto desejava me devorar. E de certa forma era isso mesmo que faria.

Cristian praticamente rosnou ao escutar essas simples palavras. Quem diria que ficar alguns dias sem sexo o deixaria transtornado ao ponto de ficar selvagem. Logo retirou os dedos do meu interior, sentou na cama com as costas encostadas na cabeceira e me chamou fazendo um sinal com o dedo indicativo. Mordi o lábio inferior e fui engatinhando até ele.

- É todinho seu, amor. Quer provar um pouco? - Provocou, percebendo que eu encarava nada discretamente seu membro duro, saliente, que respingava um pouco de pré-gozo.

Sem pensar duas vezes, levei minha mão até o pau endurecido, começando a lhe masturbar vagarosamente. 

- Isso, gatinho. - Cristian gemeu, revirando os olhos ao sentir meu dedo rodear a sua glande.

- Assim? - Perguntei manhoso, acelerando os movimentos.

- Sim, amor. - Afastei meus dedos, parando com a sensação prazerosa que lhe proporcionava. Antes que pudesse reclamar, inclinei minha cabeça para a frente e comecei a chupar o máximo que podia. Era uma tarefa árdua conseguir enfiar tudo dentro da boca...

Totalmente entregue pelo prazer, Cristian enfiou sua mão entre os fios do meu cabelo e me empurrou cada vez mais, fodendo minha boca. Deixei ele comandar os movimentos, rapidamente senti os olhos se encherem de lágrimas e a garganta ficar um pouco dolorida.

Segunda Chance (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora