50 Tons de BNHA

🥳 Carnaval - Denki Kaminari 🥳

Oiii gente, tudo bem com vocês?
Bom para comemorar o último dia de folia resolvi presentear vocês com esse CAP um tanto quanto completo.
Eu realmente me dediquei ao abordar algumas situações recorrentes nesta folia e bom, não deixando de fora os dramas, chifres e aquela escapadinha com o proibido kkkkkk. Então eu espero que curtam bastante.

Bjsss da Autora Desastrada ❤

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S/n narrando....

As ruas de Salvador se encontravam um verdadeiro caos. Pessoas de todos as partes dançavam e cantavam em uma só voz; cores vibrantes se misturavam sob distintas fisionomias e e acima de tudo, prazer irradiava dos corações de cada um ali presente.

A maior festa do ano havia se iniciado. O Carnaval chegou com tudo e após um período tão difícil como a pandemia, era evidente que as pessoas estavam disposta a voltar com tal tradição sob grande estilo.

O mesmo tinha de ser memorável, algo grandioso, marcante e único. E estava sendo, bom pelo menos para a maioria das pessoas, pois para mim, ficar em meio a tanta gente desconhecida, já havia tirado o meu brilho a muito tempo.

- Ânimo amiga!!!- Mina berra enquanto pulava enlouquecidamente ao som de "PUEIRA".- Até parece que viu um defunto.

Sorrio com suas reclamações fúteis. A rosada sem sombra de dúvidas era aquele tipo de pessoa que poderia facilmente ir virada trabalhar na quarta de cinza e retornar na quinta só para um carnavalzinho fora de época, eu por outro lado, era a pobre amiga morta que havia sido arrastada a força para outro lado do país após levar um pé na bunda, apenas para segurar vela e ainda de quebrar, tomar banho de cerveja barata.

- O que foi?- Suspiro com sua insistência. Amo a pink, mas obviamente aquele ambiente não era do meu agrado.- VETÃO não é o suficiente para derreter este cubo de gelo que se encontra em seu peito?

- Sabe muito bem que o problema não é ela.- Indago virando mais um drink devido o calor escaldante.- Eu só estou cansada. - Admito o óbvio, afinal já fazia pelo menos duas horas e meia em que acompanhavamos o carro alegórico sob um sol escaldante de 40°C, sem pausa alguma.

- Não me diga que...- A mesma me encara desacreditada.- Tá bom, sua Maria Mijona. Vamos arrumar um local para você se aliviar.- A mesma zomba, me arrastando em meio a maré de corpos dançantes e indo de encontro a um beco qualquer.- Pronto, pode fazer a festa aí.

- Mas nem morta!- A encaro indignada.

- Qual o problema amiga? Ninguém vai ver.- A rosada garante, retirando suas asas de anjo e as colocando em minha frente.- Vamos, pode ir! A mãe te protege.

- Amiga eu te amo, de verdade, mas isto aqui...- Aponto para o beco.- Nem morta. A probabilidade deu me mijar ao ser pega no flagra é bem maior do que se eu segurar por mais alguns minutos.- Ironizo a puxando comigo sob os paralelepípedos escorregadios da cidade.

Para a nossa sorte não havia um bar se quer ou moradia disposta a nos abrir alas para simplesmente nos aliviar; então sob uma grande pressão, resolvemos improvisar e apelar para o bom e velho mar, afinal um pouco de água com sal não faria mal a ninguém.

- Ahhh, ótimo! Não quis no beco, mas molhar a raba com sal você topa?- Ignoro completamente as críticas de minha amiga e logo trato de empurrá-la para dentro do mar, a seguindo para um banho um tanto quanto gelado. - Você está morta!- A mesma decreta vindo para cima de mim com um sorriso perverso nos lábios.