Capítulo 31

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Talibã

Bati na porta e não demorou muito ela veio abrir toda cheia de malícia pro meu lado, cortei logo a onda dela. Entrei e fui logo passando pro quarto.

Solange: Sentiu falta de mim? - me abraçou e eu empurrei ela.

Talibã: Vou te avisar pela última vez, se eu souber que tu ainda tá de caô pro lado da minha mulher eu vou acabar contigo. - apontei o dedo no rosto dela, que ficou fumaçando de ódio. - não quero saber que tu chegou perto dela e que muito menos ousou olhar pra ela.

Solange: Aquela mulher é louca, ela tentou me matar com uma bola de sinuca. - alterou o tom de voz. Aiai, não sei em que planeta que eu tô que ainda não acabei com essa mulher.

Talibã: Tu provocou, num foi? - ela cruzou os braços, olhando pra parede.

Solange: Sim, e daí? Ela não é corna mesmo? - meu sangue ferveu só de ouvir ela dizer isso. Na merma hora dei um tapa nela.

Talibã: Nunca mais abre a boca pra falar da minha mulher, tá entendendo? Nunca mais! - falei alto e ela quis dar uma de mulher maravilha, vindo pra cima de mim.

Solange: Se tu me bater novamente eu... - peguei no pescoço dela, apertando.

Talibã: Vai fazer o quê? - ela começou ficar vermelha de tanto que eu tava apertando o pescoço dela, mas eu não dei a mínima. - tá pensando que tu tá falando com quem pra aumentar teu tom, em vagabunda? Pega visão, parceira, uma bala daqui pra tua cara não tem distância nenhuma. Se manca. - soltei, vendo ela cair tentando respirar.

Solange: Sai da minha casa, agora. - falou baixo.

Talibã: Pois é, o papo tá dado. Se não obedecer  tu já sabe o proceder. E outra também, pode esquecer isso aí que rolou entre nós. - ela assentiu, de cabeça baixa. Saí batendo a porta e dei de cara com meu sogro.

Nem rendi papo pra ele pq esse velho é uma perseguição na vida de qualquer um, acho que só Igor pra gostar dele. Renata só faz o "h", e num adianta ela me dizer que gosta dele pq sei que é migué.

Eu, o Morro e ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora