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Capítulo dez.

Pov. Severus.

Antes que desse o horário em que saio para preparar as poções que vendo, sinto minha cama afundar.

— Me desculpe. Eu sei como você fica quando digo essas coisas...Sabe que não fiz por mal né? — Regulos diz perto do meu ouvido, graças a posição que estávamos, de colchinha.

— Relaxa. Eu sei que não queria me magoar, nem nada. — Falávamos em um tom baixo, para não acordar os outros do quarto.

— Que bom. — Ele diz e logo me abraça mais forte, colando minhas costas em seu peito. — Não faz poção hoje não. Fica aqui comigo...

— Você sabe que eu preciso ir.

— Não me faça pedir com jeitinho, Batman.

— Regulos, eu...

— Se precisar de dinheiro, eu te dou. Empresto, se for se sentir melhor assim. Sabe que minha família têm de sobra.

— Eu já disse que não, Reg. Não importa o quanto você insista, não vou aceitar dinheiro seu. — Ele suspira e enrosca suas pernas ainda mais nas minhas, encostando sua cabeça na minha bochecha.

— Ok. Mas você não sai daqui hoje.

— Eu gostaria de poder ficar, Reg. Você sabe que eu quero, mas não posso. Eu preciso do dinheiro, ok?

— Não me faça repetir, Severus. Se precisa tanto de dinheiro, eu dou. Mas pra sair daqui, só jogando um incarcerous em mim.

Bufo e aceito que não sairei daqui essa noite. Com isso, me aconchego mais em seu corpo, tentando ficar o mais confortável possível. Quando sinto algo duro ao fim das minhas costas, fico vermelho.

— Regulos, você tá excitado?!

— Desculpe, tava pensando no Lupin.

— Argh, que nojo. Sai daqui! — Tento me desvencilhar dele, e tudo o que o desgraçado faz é rir, e me apertar ainda mais.

— É só o meu braço, idiota. — Ele diz, ainda rindo de mim.

— Sei. — Respondo, nem um pouco convencido, ainda me remexendo.

— Bom, no momento é, mas se você continuar fazendo isso, logo será meu pau de verdade. — Viro minha cabeça, o suficiente para olhar para o seu rosto.

— Você é nojento. — É tudo o que digo, ficando parado novamente.

Ouço sua risada na minha nuca quando viro o rosto novamente.

— Não sou eu que beija o meu irmão, Morcegão.

— Arghh — É a minha resposta, enquanto coloco as duas mãos no rosto. Ele não precisava me lembrar dessa nojeira.

Mesmo assim, acompanho sua risada. Não duvido que, quando o sono veio, estivéssemos com a sombra de sorrisos nos lábios.

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*gostaram do cap anterior?

Inveja // SNAMESOnde histórias criam vida. Descubra agora