confissões e decisões

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Votem e comentem. Obg. 💖

Capítulo vinte e três.

Pov. Severus.

Quarto ano.

Eu suspiro.

Estou em meu quarto, enterrado nos cobertores, após ser humilhado mais uma vez pelos Marotos.

Eu estava cansado disso.

Mais um material meu foi estragado.

Como eu pagaria por livros novos?

Eles não tinham limites e eu estava cansado de viver no meu.

Eu iria fazer eles pagarem por tudo.

Não com dinheiro, mas com toda a vergonha que eles me fizeram sentir.

E quando isso acontecesse, eu iria rir na cara deles.

Momento atual.

— Quem? — James pergunta. Será que ele ficaria bravo a ponto de mandar a pessoa pro hospital como fez comigo no quarto ano?

—...Uhuhm — Limpo a garganta. Bom, logo eu iria descobrir. — Eu.

Os três fazem uma cara confusa, então explico de um jeito melhor.

— Foi eu quem espalhou para a escola sobre a sua lincantropia. Desculpe. — A cada palavra que digo, minha voz vai diminuindo.

Eu não estou rindo na cara deles como imaginei que estaria.

Não era o meu plano falar para todos que Lupin é um lobisomem.

Bom, era o meu plano inicial.

Eu namorei Sirius apenas para ter mais provas, mas acabei percebendo outras coisas além disso.

Por ser um lobisomem, Lupin era bem mais forte que uma pessoa comum.

Todos sabiam que lobisomem eram fortes, estava nos livros de criaturas mágicas.

Mas Lupin não era apenas em questão de força muscular, ele também tinha uma força maior no núcleo mágico do que qualquer outro lobisomem.

Passei a observá-lo nas aulas em que exigiam feitiços.

Sempre achei que ele conseguia completar as tarefas rapidamente por ser um nerd.

Mas não é por isso. Lupin é poderoso.

Só que as coisas fugiram do meu controle.

Fui descuidado e descobriram o meu esconderijo.

Invés de focarem na parte em que o sangue de Lupin poderia ajudar as crianças que nascem com o núcleo mágico rachado, focaram na parte em que ele é uma besta sanguinária.

— O quê? — James pergunta. Pela sua cara, não gostou nada.

Sirius se levanta, provavelmente para me bater, mas Regulos o impede.

— Calma. Ele não terminou.

Cruzo meus braços ainda mais forte.

-— Terminei, sim.

— Severus! — Regulos não grita, mas entendo o aviso em sua fala.

— É muita coisa para explicar, ok?

— Então fale. Temos muito tempo já que não podemos sair daqui, porque se não vamos ser mortos, por sua causa! — Sirius diz e eu franzo a testa.

Vejo James segurar no braço dele, o puxando para sentar novamente, e ele logo diz:

— Severus...explique.

Inveja // SNAMESOnde histórias criam vida. Descubra agora