como estar no céu

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Capítulo vinte e quatro: como estar no céu.

Pov. Severus.

Decidimos que iríamos separados para não causar tanta suspeita.

Dumbledore disse que inventaria desculpas para o nosso desaparecimento.

Regulos e Sirius iriam depois por precisarem passar em Gringotes antes.

Lupin foi em uma carruagem separada para poder descansar da lua cheia passada. Eu e James fomos em outra.

Nos acomodamos e não demorou para a carruagem começar a se mover.

Sinto James se aproximar mais de mim e junto todas as minhas forças para não me afastar.

Ficar perto dele tem se tornado muito difícil.

— O que acha que vai ser quando chegarmos lá? — Pergunta enquanto sua mão se movia para o meu cabelo.

Eu prendo a respiração, o simples toque dele espalha um calor pelo meu corpo.

— Eu...não sei.

Ele suspira, provavelmente também não sabendo o que vai ser de nós quando chegarmos lá.

Ele deixa a cabeça em meu ombro e o calor se intensifica.

Será que ele não sabia o que fazia comigo?

— Severus...— Uma de suas mãos continuava em meus cabelos, a outra serpenteou o meu braço até a minha mão e a agarrou, entrelaçando nossos dedos.

Tenho certeza que agora sou uma gelatina derretida.

— Eu acho que não quero que você seja apenas meu amigo. — Ele diz e eu arregalo os olhos.

Continuamos na mesma posição, em silêncio. Eu, sem saber o que dizer. Ele, provavelmente arrependido de suas palavras.

Sua cabeça se levanta do meu ombro e faço de tudo para não encará-lo.

Meu plano é em vão quando o mesmo levanta o meu queixo, forçando meus olhos a encarar o castanho através do óculos.

— Diz alguma coisa. — Ele suplica em um sussurro.

Eu abro a boca, mas nada sai.

Eu não sei o que dizer.

Como dizer que sentia o mesmo, mas que estava confuso por enxergar isso apenas agora?

Como dizer que eu sentia algo por ele, algo que não era amizade, mas eu não sabia identificar o que era pois nunca tinha sentido isso antes?

Ele suspira e se afasta de mim, me trazendo aquele usual vazio que eu sentia sempre que estava longe dele.

Dessa vez eu não aceito esse sentimento e me aproximo de James novamente, o abraçando pelo pescoço.

— Eu sou só um amigo para você não é? E, por favor, não me diz que nem isso eu sou. — Ele quase implora.

Levanto a cabeça de seu ombro e o encaro, nossos rostos a centímetros de distância.

— Não, você não é um amigo para mim, James.

Ele suspira e aperta os olhos. Não o deixo se afastar novamente de mim.

— Eu pedi para você não dizer...

Sua cabeça estava abaixada, então a levanto.

Ele me encara e noto lágrimas presas em seus olhos quando me aproximo dele e deixo um selar em seus lábios.

Só um selinho.

Fecho meus olhos quando ele solta um suspiro.

Encosto minha testa na sua e digo:

— Porque para mim você é muito mais do que um amigo. Mas me desculpe, eu não faço ideia do que.

Ele pressiona sua testa ainda mais na minha.

Pode ter sido eu ou ele que fechou a distância entre nossos lábios.

Talvez os dois.

Nós nos beijamos e é como uma explosão de sentimentos dentro de mim.

Quando nossos gostos se misturam, minha mente perde o raciocínio de vez e a dele também.

Nosso beijo deixa de ser lento e calmo, passa a ser rápido, voraz, faminto.

Ambos tentamos controlar o beijo, causando uma batalha feroz e deliciosa entre nossas línguas.

James ofega em meus lábios quando faço um movimento inesperado, puxando seus cabelos.

Ele entrega o controle do beijo para mim e faço de muito bom uso.

Minha mão livre desliza para a sua cintura, o puxando para o meu colo.

A falta de ar se torna insuportável e faço uma trilha de beijos da sua mandíbula ao pescoço, mordendo e chupando mais forte em alguns momentos, fazendo marcas na pele morena.

Meu pau pesava nas calças e não ajudava James estar gemendo meu nome enquanto não parava quieto.

Suas mãos subiam e desciam pelas minhas costas e nuca, as unhas fazendo arranhões em alguns lugares.

Voltamos a nos beijar e seus dentes maltratam os meus lábios.

Um de seus movimentos causa uma fricção, fazendo tudo se intensificar.

Ele leva as mãos até os botões da minha camisa, a abrindo rapidamente.

Quando acaba com a minha, tira a própria e não demoro a estar com os lábios em seus mamilos.

Minhas mãos descem para sua bunda e eu aperto a carne com vontade.

James grita o meu nome.

Tudo se torna uma bagunça de mãos, bocas e gritos.

Não demora para estarmos nus, deitados da maneira que podemos, no banco da carruagem.

A mesma continuava indo pelo céu.

E então, quando entro em James, eu estou no céu.

Ele era apertado, mas relaxou rápido e logo comecei a me mover.

Ele tenta me acompanhar em algum momento e eu vou mais rápido, enterrando a minha cabeça em seu pescoço, gemendo em seu ouvido.

O som das estocadas se misturam com seus gritos e declarações.

Ele arranha minhas costas e se aperta em volta de mim e seu corpo começa a estremecer.

Eu o beijo, chegando ao ápice junto a ele.

Era como estar no céu, voando com as minhas próprias asas.

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*Irei desativar minhas redes sociais (a maioria), incluindo o wtt.
Mas não posso deixar vcs sem um final. Ainda tem cerca de 6 ou 5 capítulos para postar.

*Responda aq se aceitam que eu poste logo todos.

*Se não responderem, esse será o último cap. 💖

Inveja // SNAMESOnde histórias criam vida. Descubra agora