pós-madrugada

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Capítulo doze.

Pov. James.

Já estava na hora do café e nem por isso saio da cama.

Já era domingo e tudo o que eu fazia era pensar na madrugada que tive com Severus.

Ele ainda tentou manter o semblante sério, mas não durou por muito tempo.

Eu o vi sorrir.

Várias vezes.

E dessa vez foi para mim.

Não para Lilian, não para Sirius, não para Regulos.

Para mim.

E merda, isso é tão surreal.

O sorriso dele é lindo.

Não supera os olhos, mas é lindo.

Ele é lindo.

Ao decorrer da noite, enquanto fazíamos poções, o cabelo e a pele dele tinham voltado ao que eram antes. Oleosos.

Mas agora, até assim ele era bonito.

Como eu pude ter demorado tanto a enxergar essa beleza?

Eu não conseguia parar de pensar nisso.

Tomo um susto quando Sirius entra no quarto.

Eu não o vi desde a festa.

Quando cheguei, com o sol já tomando conta de todo o céu, pensei que ele e Remus já estariam dormindo.

Foi uma surpresa não ver nenhum dos dois.

Quando olhei no mapa, não os vi na enfermaria. Fiquei aliviado por não estarem machucados.

Mas quase tive um treco quando vi o nome de Remus ao lado do de Regulos na comunal da Sonserina.

Bem...ao lado não.

O de Sirius ainda estava na comunal da Corvinal e imaginei que a festa ainda estivesse rolando.

E parecia ter sido uma festa boa, a julgar pelo estado dele ao se jogar ao meu lado, na cama de Remus.

— Eai, Pads. Como foi a festa? — Pergunto, e, quando o mesmo demora a responder, o balanço um pouco. — Padfoot?

Quando ouço um ronco, e entendo.

Decido tomar um banho e descer para tomar café.

Eu queria ver o meu mais novo amigo.
(por mais que ele não me classificasse assim. Ainda não.)

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* Capítulo bem curtinho msm 🙃❤

Inveja // SNAMESOnde histórias criam vida. Descubra agora