Traidor do Sol [VERSÃO ANTIGA]

Capítulo 4 - Parte 2/4 - Arautos da Desgraça

Em uma área distante dali, um xamã aproxima-se - camuflado, graças a cauda de camaleão - para emboscar Alexa. Após aproximar-se o suficiente e ver que ela ouviu sua presença, ele salta na direção dela com duas espadas mágicas de cisne, Alexa prontamente cessa seus ataques de artilharia e conjura uma lâmina de luz a partir da ponta de sua varinha, iniciando um duelo espadachim com o xamã. Ao ver que o xamã estava em vantagem por ter duas espadas, e por ser mais habilidoso, ela salta e recua até outro ponto estável na pilha de entulho, de lá, ela convoca outro feitiço de rosa dos ventos, lançando uma onda de impacto contra o xamã que saltou atrás dela.

O xamã se protege usando o peitoral de carneiro, combatendo a onda de impacto com outra onda de impacto, zerando a intensidade de ambos. Alexa lança o feitiço de espectro, uma massa de energia luminosa capaz de assimilar objetos e seres para dentro de si, porém, o xamã desvia por invocar correntes de serpente, enganchá-las em uma parte do teto, e se puxar na direção do ponto de afincamento. Alexa tenta fisgá-lo com o cadarço mágico do feitiço azimute, porém, o feiticeiro apenas sacode a mão, desprendendo-se da manopla, e usa a manopla de serpente do outro braço para se puxar para outro ponto. Ele só não esperava que Alexa fosse laçá-lo antes mesmo dele conseguir criar uma nova corrente.

Ela tenta puxá-lo, porém, ele também se puxava com a sua corrente, criando uma espécie de cabo de guerra. Alexa fixa magicamente o cadarço no chão, e usa o feitiço de telecinese para arremessar uma grande pedra no narluriano. A pedra quebra a corrente e o cordão, puxando o guarda ao chão, e como se a queda não fosse o suficiente, Alexa ainda dispara um feitiço solstício contra a pedra arrastava o xamã ao chão, explodindo-a, lançando ainda mais forte o rapaz ao chão, que desmaia na colisão.

Thor, tentando expulsar toda a tripulação de um dos barcos com seus disparos rápidos, acabou deixando um alquimista camuflado passar, que se aproveita e lhe lança um frasco de óleo fervente por trás. Com as costas ardendo, o xamã larga as manoplas de lagarto e conjura as manoplas de serpente, afinca-as no teto e retrai as correntes, puxando-o na direção do teto. Durante o trajeto, o atrito com o ar em alta velocidade varre o óleo das costas dele, aliviando o ardor.

O evorano atacante aponta uma de suas luvas alquímicas na direção dele - luva essa que possuía 5 botões e uma cavidade. Ao apertar o botão posicionado na base do dedo indicador, ele ativa um mecanismo que libera substancias guardadas em um tanque extremamente particionado - do tamanho de uma mochila em suas costas. O líquido flui e escapa pela cavidade em sua luva, posicionada no centro da palma, e ao entrar em contato com o ar líquido roxo reage e cria granulações cristálicas que avançam em alta velocidade - a poção de poeira estelar. Thor, após chegar no teto, com a mão livre, conjura a pistola de bolhas de peixes e dispara na direção daquela poeira. As bolhas, ao serem perfuradas, explodem, gerando uma força de repulsão que segurava o avanço dos grânulos.

O Alquimista responde apertando o botão da base de seu polegar, liberando não poeira estelar, mas uma rajada ácida, que pela incapacidade de explodir as bolhas, apenas esgueirou-se por elas e continuou o avanço contra Thor. O xamã se larga da corrente fincada no teto e usa as botas de lebre para desviar do jato, contudo, ainda não estava livre, pois o alquimista redirecionou o jato para acompanhar o seu trajeto. Thor se vê obrigado a desenhar o símbolo da constelação de lebre, não para colocá-la de volta na armadura, mas postá-la abaixo de si, para que quando colidisse em queda, a magia da lebre o empurrasse e o redirecionasse para desviar do jato ácido.

Ele faz isso duas vezes, uma para desviar, a outra para se alinhar com o alquimista, permitindo o uso de seu peitoral de carneiro. A onda de impacto empurra seu oponente para fora do barco, fazendo-o cair, cessando o fluxo de ácido. Thor lança correntes no barco e se puxa até lá, de onde ganha o ângulo para lançar-lhe 3 lâminas da constelação de corvo - facas afiadas e imparáveis.