Dia 3-O feiticeiro e o verme

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 Hoje eu fui o primeiro a acordar,alonguei um pouco e esperei os outros acordarem.Assim que acordaram seguimos até a casa da Layla.Victor comentou que "era bom estar em um lugar familiar".A casa, na primeira vista, é uma das bem simples.Tem uma garagem, chaminé e um quintal até que grande.Layla, por um momento para e respira fundo, então bate na porta.Quem nos atende é um homem de 37 anos eu imagino, pois já tem barba longa.Por toda sua pele ele tem marcas que dão uma certa agonia de ver.Prontamente ele abraça a filha, pergunta se estava bem e estava tão preocupado que nem notou que estávamos lá, no primeiro olhar.

Marcio (agora notando a nossa presença): Oi, quem são vocês?Meu nome é Marcio.

Jacky: Nós somos conhecidos da sua filha.

Victor (Tímido): Você já me conhece, não é?

Marcio (Bravo): Ah sim...você que levou minha filha e voltou com ela depois de 2 dias!

Victor: CALMA EU POSSO EXPLICAR!TODO MUNDO AQUI VIU O QUE ACONTECEU NAQUELE JOGO!

Henry (Complementando): Vimos e não vamos esquecer.

Marcio: Entrem e expliquem-se.

 Entramos na casa dela, além do Victor, Layla está mais ansiosa do que nós.O lugar é aconchegante, fotos da família espalhadas pela casa e um sofá bem largo onde os visitantes podem se sentar.Marcio pede que explique em detalhes tudo que aconteceu no jogo...e contamos tudo, ele ficou perplexo com a chacina que o Guerreiro sem rosto fez.Quando terminamos algo surpreendente aconteceu.

Marcio (se ajoelhando): Por favor me perdoem! *Todos ficam confusos.

Marcio (agora ele está chorando): Eu pensei que vocês levaram minha filha para algo ruim, mas todos são vítimas assim como ela, me desculpem!

Jacky (constrangido): Tudo bem senhor.

Marcio (enxugando as lágrimas): Posso oferecer alguma coisa para encherem as energias?Um suco ou água?

Victor: Água pra mim, por favor.

Ártemis: Eu queria comer algo, estou morrendo de fome.

Henry: Eu quero comida e um suco, se não for um incomodo. *O pai dela vai para a cozinha.

Layla (nervosa em falar): Jacky, podemos falar lá fora?Só um minutinho.

Jacky: Tá bom. (O que diabos ela quer comigo agora?)

 No quintal da casa,tem uma laranjeira com um balanço feito em um dos galhos.Layla se senta no balanço e eu encosto no lado da árvore.Ela fala:

Layla: Como eu posso perguntar se meu pai é um feiticeiro?Eu conheço ele muito bem, ele sempre me conta tudo.Isso parece errado.

Jacky: Quer que eu pergunte no seu lugar?

Layla: Não, isso é coisa minha.Dê-me algumas dicas de como posso abordar esse assunto.

Jacky: Entendi.Tenta abordar indiretamente.Por exemplo: "Oi pai, você conhece algum feiticeiro?" Ou algo nesse formato.

Layla: Saquei a idéia.Vamos voltar pra dentro.

 Ártemis e Henry estão se empanturrando de comida,Victor está com sua água e Nikko quase está dormindo no sofá.

Layla (muito nervosa e se tremendo toda): Pai ernn...

Marcio: O que foi, filha?

Layla (Depois de gaguejar por bastante tempo): VOCÊ JÁ FOI UM FEITICEIRO DE UMA TAL ORDEM DOS ELEMENTAIS?POR QUE EU TENHO MANA DENTRO DE MIM?

Jacky: E o papo de ir devagar com o assunto?

Layla: Esquece, eu quero a verdade de uma vez.

 Marcio ficou parado, respirou fundo e respondeu:

Conflito Eterno: Os Outros CampeõesOnde histórias criam vida. Descubra agora