A/N: Eu falo MUITO nessas notas, mas preciso fazer umas considerações rápidas. Eu tenho visto uma quantidade absurda de pessoas reclamando de fanfics com muito hot e como a carapuça serviu pra mim eu não podia deixar de comentar.
A proposta dessa história é literalmente só essa, fazer Helô e Stenio se pegarem quando eles não se pegam na novela, e a culpa não é minha se eles nunca se pegam!!! Se alguém achar que tá demais eu só posso oferecer uma solução: não leia. Isso porque eu vou continuar trabalhando na minha listinha de fetiches que eu queria ver os queridos executando, sim eu tenho essa listinha. E pra comemorar hoje eu trouxe +3k de pura sacanagem, com um tonzinho soft apesar disso, pois eles se amam 🤩🤩
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"Todas as pessoas têm direito de defesa."
"Incompreensão da delegada?"
Eles falavam um por cima do outro, prática um tanto comum entre o casal. As palavras se embolavam e as frases, apesar de desconexas, faziam sentido dentro da bagunça deles. Mesmo que parecesse que nenhum dos dois escutava o outro, eles entendiam perfeitamente cada sílaba que era dita.
"Como você tem coragem de falar isso!" Helô gritou, batendo o pé indignada. Sem os saltos ela não parecia tão impositiva.
Mesmo que não parecesse, diante de sua postura acuada, naquela noite, ele não estava ali para sentir medo dela.
Antes que ela pudesse entender o que estava acontecendo, Stenio marchou em sua direção. Sentiu as mãos dele fecharem ao redor de seu pescoço e seu corpo ser empurrado, praticamente arrastado, até a parede mais próxima. Quase caíram por cima do sofá, antes que as costas dela fizessem um barulho oco ao se chocarem contra a parede.
Em outra ocasião, Stenio teria se preocupado em amortecer o baque da cabeça dela contra a superfície do concreto, mas nesse caso, ele nem pensou.
Estava mesmo com raiva dela.
"Não. Grita. Comigo." O advogado falou entre dentes, com a boca bem próxima a seu ouvido. O tom aveludado da voz rouca que ele usava para falar com ela, já deveria ter servido como indicativo do clima.
O corpo dele se encaixou no dela contra a parede, de modo que Helô podia senti-lo da cabeça aos pés. A mão que não estava em seu pescoço, apertava a cintura dela. Ele afrouxou a pegada por um segundo, só para apertá-la com mais força, batendo a mulher novamente na parede.
Helô levantou a cabeça, expondo uma extensão maior do comprimento do pescoço. Ela não podia evitar. Sem sua permissão, as mãos agarraram os braços dele, de um lado, o bíceps do braço que estava esticado e, do outro, no cotovelo do que estava dobrado e segurava na garganta dela.
Ele já tinha tentado de tudo. Por mais de uma semana. Ele tentou.
Ele liga para ela sem parar, o dia todo. Deixa incontáveis mensagens, aparece na delegacia e nada. Ela não atende, não responde e não o recebe. Ele queria ficar longe da casa dela, queria não invadir esse espaço para falar sobre isso, mas ela não lhe deu outra opção. Stenio levava aquele apartamento como um santuário sagrado, depois de anos de brigas ali, prometeu a si mesmo que aquilo jamais voltaria a se repetir.