confesso acordei achando tudo indiferente

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A/N: Eu tinha desistido de postar essa porque o resultado não me convenceu e foi um custo para terminar, mas eu dei uma ajeitada e como já estava escrita mesmo, decidi colocar ela aqui assim mesmo, mas não me agradou muito, por isso mesmo eu nem cogitei corrigir, relevem os erros.


A notícia que Montez fugiu da cadeia o pegou de surpresa

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A notícia que Montez fugiu da cadeia o pegou de surpresa. Stenio lembrava bem de cada pequeno detalhe do que passou nas mãos do homem, cenas de horror que muitas vezes não permitiam que ele dormisse a noite, que o afligiam com o peso que tinham, que o dominavam com o medo que as acompanhavam.

Pensar naquele homem, correndo solto por aí, livre para ir e vir, circulando pelas ruas. Pelas mesmas ruas que ela. Pensar nisso o deixaria maluco.

Enquanto corria até a casa dela, as únicas coisas que passavam pela cabeça dele eram os momentos que passou no cativeiro e como ela, mesmo sem saber, o ajudou em cada coisinha que enfrentou lá. Chegou a ficar tão desconectado de seu corpo que mal sentia a dor, de tão protegida que sua mente estava por ela.

"Vem." Ele a pressionou até que a delegada decidisse mostrar a ele a localização do esconderijo do mapa. Um sinal claro de que ela ainda confiava nele.

Ela entrou no quarto e fechou a porta. Verificou também as cortinas para ter certeza que estavam bem fechadas e que o blackout não deixaria nenhum vislumbre do quarto ser visto pelo lado de fora. Puxou a cadeira que ficava na penteadeira e a arrastou até a parede que ficava a saída do ar condicionado. Stenio a observava e tirou o terno, jogando-o na cama, e dobrou as mangas da camisa.

Como ela estava na sala, o ambiente no quarto estava quente sem nenhuma refrigeração.

Helô subiu na cadeira com dificuldade já que a mesma tinha rodinhas. Ele viu a hora dela se desequilibrar e cair, ficou por perto para dar suporte caso necessário.

A mulher abriu um compartimento no canto mais alto da parede, pegou uma chave e foi batendo no teto até que achou um ponto oco. Ali ela empurrou para cima e para o lado um pedaço do que parecia ser um teto falso. No buraco que se formou, tinha um cofre. Ela usou a chave e uma senha e ele se abriu.

Helô esticou a ele os papéis. Após dar uma olhada, ele os devolveu a ela.

Depois que fechou o compartimento, ela se esticou para guardar a chave, mas antes que pudesse alcançar o local, se desequilibrou. Certamente que ela se viu caindo com a cara no chão e a queda seria extremamente dolorosa. As mãos de Stenio voaram até a cintura dela antes que seu corpo se movesse qualquer centímetro em direção ao chão.

"Ei, ei!" Ele estabilizou ela em cima da cadeira, suas mãos dele seguravam a cintura fina com força, e as mãos dela se apoiaram nos ombros dele. "Cuidado, pelo amor de Deus, Helô." Ela o encarou por um segundo e logo tratou de colocar a chave no lugar.

Stenio não soltou ela. A blusa que ela usava subiu um pouco e suas mãos quentes estavam em contato direto com a pele dela, fazendo a ponta de seus dedos formigarem. Esperou que ela terminasse e passou o braço em volta de suas coxas, pegando ela por baixo da bunda e a levantou. Deixou que ela escorregasse aos poucos por seu corpo até que os pés atingissem o chão.

registro (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora