porque eu sei que é amor

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A/N: Olá queridesss!! Bem, como as continuações se popularizaram muito (ainda bem) e tenho visto bastante gente fazendo, eu quis dar uma diferenciada de novo pra não ficar muito batido. Notei que eu só consigo escrever porn with feelings ultimamente, então fiz isso aqui.

Então essa aqui é a continuação do beijo/manhã seguinte de steloisa com uma tentativa de ressaltar as linguagens do amor deles, vamos ver se eu enfatizei o suficiente para vocês identificarem todas elas.

Ps: me bateu uma saudade do Stenio soca forte, trouxe ele de volta aqui.

Ps: me bateu uma saudade do Stenio soca forte, trouxe ele de volta aqui

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Stenio a observava andando de um lado para o outro, fazendo ligações e mandando mensagens para conhecidos que pudessem ajudá-la a localizar o paradeiro do menino. Ele se sentia nervoso por Laís, mas não conseguia desgrudar os olhos dela.

Era sempre ela no fim das contas. Era sempre para ela que ele se voltava. Era para ela que ele gravitava.

Um sentimento arrebatador o tomava quando o assunto era Helô, e talvez estivesse estampado no rosto dele, na maneira em que ele a olhava e na intensidade da emoção que o atravessava.

Mas talvez não, talvez essa exposição que sentia estivesse tudo só em sua cabeça, talvez ele não fosse tão transparente assim. Talvez ninguém soubesse.

Ele sempre amou a Heloísa. Mas estaria mentindo se dissesse que não amava a delegada tanto quanto. Em sua cabeça, Helô era uma menina, uma morena linda por quem ele se apaixonou desde a primeira vez que a viu, sem clichês. Helô era uma força da natureza, tão idealista e cheia de vida, ela era o oceano onde o mar dele desaguava.

Mas a delegada era diferente. Ele conheceu a ideia dela primeiro, mas só conviveu com ela com o tempo.

A mulher que insistia em se meter entre ele e o amor de sua vida.

Ela era obstinada e rígida, capaz de mover mundos e fundos atrás da verdade. Ela era um furacão destruindo cidades inteiras por onde passava, deixando estragos em sua vida e em seu coração. Ela era sexy e impiedosa, atraente e feita sob medida para uma parte dele, que nem ele conhecia direito.

Existiam dinâmicas da relação entre eles dois que eram difíceis de interpretar, coisas que ele pensava muito se não tinha imaginado ou fabricado com sua imaginação fértil. Como as últimas vezes que ele se encontrou rendido a ela, parecia que era muito mais ela que estava rendida a ele.

No dia que a mulher chegou na casa dele, vestida para matar com uma garrafa de vinho na mão, Stenio achou que ela queria servir consolo a ele. Sério pouco característico daquela nova relação dele com Helô, mas não impossível.

Mas quando deitou ela em sua cama, o cabelo em ondas perfeitas esparramado por seus travesseiros, ele viu em seus olhos: ela quem precisava de consolo.

Helô o fez implorar, agarrada no pescoço dele, que não se envolveria em mais nenhuma confusão para proteger ninguém. Ela estava envolta em seus braços e apertava seus ombros, fincando as unhas em sua pele, de certa forma buscando enfatizar a importância de suas palavras.

registro (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora