Destino

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Chegaaaay

Com mais um capítulo fresquinho recém saído do forno, queria dizer que estou comendo broa nesse momento com cafezinho.

Queria dizer que a mãe tá empregada novamente e minha semana é bastante corrida e sem tempo, e eu prometi que nunca mais iria abandonar outra fanfic, então irei até o fim.

Vocês conhecem alguma série de sapatonas pra me indicar?

♡♡♡

Narrador

Thaís

A peoa era sempre uma das primeiras a acordar e seguir para o trabalho, amava o que fazia e executava todas as tarefas com ótima desenvoltura.

Naquele dia em especial, tinha preferido seguir pelo caminho da lavoura de feijão, o campo estava sendo preparado para o plantio novamente e havia muito entulho de lixo, mas aquele era um dos pontos altos da fazenda, onde o céu amanhecia lentamente e ela podia ver o sol crescendo no horizonte.

Mas a vida era uma mistura de destinos.

Passou a escutar um miado rouco, e achou que poderia ser de algum filhote de jaguatirica, nem sempre, mas as vezes encontrava filhotes recém nascidos que se perdiam da mãe durante a noite de caça, ela sempre resgatava os animais e levava para o posto da policia ambiental.

Agora caminhava devagar para não pisar errado, mas a medida que caminhava entre os arbusto percebeu que o miado vinha de uma enorme pilha de casca seca das favas que haviam sido debulhadas no dia anterior, era pra uma das senhoras ter ateado fogo, mas certamente deve ter esquecido e Thaís achou estranho ao ver um saco de lixo e se abaixou tocando o plástico e seu coração se apertou assim que viu uma mãozinha.

Ali não tinha um animal, ela recuou um passo tapando o rosto com a mão, tentou puxar um pouco de coragem para si e se abaixou diante do amontoado de lixo e assim que rasgou um pouco mais a sacola percebeu que o filhote que miava era de humano.

- ah não... ah não... – sua respirou ficou com uma certa dificuldade. – o que fizeram com você?

Ela não sabia para quem ligar naquele momento, emergência não chegaria ali nem se fosse o presidente, policia demoraria horas.

Sua mente deu um estalo ao lembrar-se de Carla e seus dedos pegaram o celular e logo em seguida ligou para ela.

A loira demorou quase dois minutos para atender e assim que o fez sua voz estava ainda mais rouca e ela parecia zangada.

- eu realmente espero que seja uma emergência para você me acordar... – gemeu. – A essa hora da manhã.

- é... escuta Carla... eu achei um menino... – Thaís voltou a tocar o bebê que ainda estava no chão.

- um menino? Perdido?

- abandonado, igual lixo... a própria sorte. Eu não sei o que fazer.

- bom... o conselho tutelar só abre as nove as horas... pode leva-lo até a delegacia pra ver se a criança diz onde os pais moram.

- Carla... eu achei um bebê... tá aqui no chão.

- UM BEBÊ? – ela praticamente gritou do outro lado da linha. – MEU DEUS DO CÉU.

- mulher... o que eu faço?! – perguntou desesperada.

- esquenta ele, você precisa esquentar ele imediatamente, enrola ele num pano e mantenha próximo de você. – deu as coordenadas e Thaís teve que retirar sua blusa xadrez e enrolar o bebê. – ele ainda está com o cordão umbilical?

A Fazendeira - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora