Reencontro

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Chegaaaay

Nem demorei dessa vez vai.

Amanhã vou prestar concurso aqui na minha City, estudei? Não, mas o universo não precisa saber, me desejem sorte!!! Só queria ter a vida de concursadah ♡

Sem mais enrolação, bora pro capítulo.

♧♧♧

Narrador

O tempo pareceu parar, apenas para elas, Juliette estava encolhida contra os braços de Sarah, não chorava, apenas se mantinha de olhos fechados enquanto tremia, num misto de tudo, saudade, medo, raiva, só queria ter o seu menino de volta nem que fosse por alguns minutos.

Não conseguia se dar ao luxo nem de sonhar, não sonhava com Noah desde que havia se aventurado no interior de Goiânia, só então teve uma noite de sonhos, e alguma coisa havia mudado.

Aos poucos olhou para o semblante da loira que também se mantinha de olhos fechados enquanto fazia uma oração baixinho, os lábios estavam pálidos talvez pelo esforço que havia feito naquele dia, e as mãos lhe apertavam, não de um jeito rude, mas se sentia protegida ali.

Graças as sessões de terapia tinha conseguido passar por todas as etapas do luto, sempre ia visitar o seu filho sozinha, suas amigas normalmente esperavam por ela na saída do cemitério, ou até mesmo a sua mãe, mas ela sabia que seus parentes sempre iam visita-lo pois o pequeno espaço no jardim sempre possuía flores e brinquedos.

Mas Sarah era diferente, pela primeira vez em muito tempo ela deixou que mais alguém entrasse.

- acho que podemos ir... – tocou a mão de Sarah com carinho.

- vamos ter que passar a noite em algum hotel querida... não vou conseguir dirigir tudo aquilo de novo não. – gemeu.

- eu conheci a sua casa, agora você vai conhecer a minha.

Claro que antes de saírem dali, Sarah tocou novamente o gramado com carinho e fez uma única promessa, algo que ficaria entre ela e Noah.

Juliette dirigiu em direção ao seu apartamento, era certo que sua amiga estivesse em casa já que Lara raramente saia durante a semana.

- não acha melhor a gente comprar alguma coisa para comer? Você não está com fome? – Sarah perguntou e só então Juliette percebeu que estava realmente faminta.

Sua sorte era que estavam em São Paulo, e poderiam parar em algum drive thru e pedir comida.

- o que você quer comer? – Juliette perguntou.

- tenho saudade das pizzas... a gente faz na fazenda, mas não é igual as que a gente compra.

- ok... eu acho que vou levar comida japonesa para minha amiga.

(...)

Eram quase dez horas quando gargalhavam, Sarah tinha contado como havia comprado guloseimas no posto de gasolina usando seu celular, e sobre o quanto estava com medo de que tivesse dado algum golpe no mercado.

Juliette estava com as bochechas rubras de tanto rir, até mesmo o seu estomago se agitava dolorosamente.

- mas eu duvido que seu Tião que tem uma vendinha vá querer colocar um trem desce... se alguém pagar só com uma foto capaz de ele chamar a policia.

- o pior é que é uma coisa tão simples...

- mas o problema é que não é só simples, custa caro... se acha que eles quer perder dinheiro? – Sarah riu. – eu tenho uma maquininha que passa cartão, e a bandida me rouba mais que o governo.

A Fazendeira - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora