Palavras novas

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Chegaaay

Desculpem pela demora, mas eu estava de "férias" e fui viajar, pela primeira vez andei de avião... passei uns dias em Sergipe (odiei socializar com a familia) resolvi uns b.o e depois fugi pra Maceió (gostei da praia, mas odiei o calor) aí não tive tempo de escrever nada. Nunca pensei que viajar seria tão exaustivo.

Hoje fiz um esforço e saiu esse capítulo.

Também tô triste pois estava na ansiedade em assistir GAP, mas como vida de sapatão é sofrida, não rolou att ontem :(

◇◇◇

Narrador

Thaís

A moren estava com Theodora no colo e a peoa tentava a todo custo fazer com que ela montasse em Poti e para isso usava a criança para servir de exemplo de como sua égua se comportava.

Para a felicidade da menina que dava gritinhos animados enquanto batia palminhas, Thaís julgava Poti o animal mais dócil daquela fazenda, já que a peoa havia resgatado a égua da beira da morte ainda quando era um potro e Poti lhe recompensava sendo amável.

- eu não vou montar nela. – Juliette disse enquanto passeava seus dedos pela crina do animal, era uma tricolor com mechas caramelo, brancas e pretas, sua crina era branca, assim como seus olhos que eram diferentes também, tinham uma cor que se assemelhava a mel.

- uai, mas eu já disse que Poti é dócil... uma fofa, educada que só! – Thaís respondeu.

- mas o problema não é isso, é o simples fato de eu achar que o ser humano não deveria montar em animais... ou qualquer outro animal que seja.

- mas como não? Essas terras aqui é enorme...

- pra isso existem carros, caminhonetes... quadriciclos, sem envolver tortura animal.

- mas a gasolina é danada de cara! E o pasto é quase de graça. – ela respondeu. – Poti nunca brigou por eu montar ela.

- não importa, não vou montar. – Juliette revirando os olhos.

- ok... já entendi, o que acha então de ir comigo até a cachoeira? A cavalo seria mais rápido... andando a gente chega lá em meia horinha.

- cachoeira? – Juliette sorriu. – porque não falou isso logo? E ficou me amolado com esse papo chato de montar a cavalo. – ela disse enquanto voltava para dentro do chalé.

- hey! A onde você vai?

- vestir um biquíni e pegar meu bronzeador. – deu uma piscadinha.

- pra que? A gente pode nadar como veio ao mundo! – disse, de uma forma tão natural que deixou a pele de Juliette completamente arrepiada.

- mundo! Mamãe! Mundo! – Theo disse entusiasmada enquanto batia palminhas.

- não acredito que você disse uma nova palavra. – Juliette fez uma rápida corrida até a menina que estava no colo de Thaís e lhe deu um beijo na bochecha.

- mamãe! Mundo... mamãe... – sorriu deixando seus dentinhos brancos a mostra.

- se eu disser mundo, você me dá um beijinho também? – fez um biquinho e Juliette deu uma risadinha antes de se inclinar até a face da peoa e deixar um beijo em sua bochecha.

- não mamãe! – Theo cruzou os braços fazendo bico.

- ok... eu vou levar essa mocinha ciumenta lá pra irmã dela e já volto. – Thaís seguiu em direção a casa de Sarah.

E não demorou muito para encontrar a fazendeira encostada no balcão da cozinha, a mulher não olhou na sua direção, mas Theo correu até ela.

- eu vou levar sua hospede até a cachoeira e Theo aprendeu uma palavra nova. – disse.

A Fazendeira - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora