Paixão

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Chegaaay

Como vcs tao? Eu to meia ablu blé blé das ideias... mas pelo menos temos Stupid Wife para assistir e sofrer. 

Capítulo somente Tharla, pois eu finalizei agora agorinha e até eu escrever Sariette, a fic já virou múmia, não gosta de Tharla, nem perca o tempo. 

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Narrador

Carla olhava para a imensa pilha de papéis que estava em cima da sua mesa de trabalho, precisava finalizar aquilo em tempo recorde, pois suas "férias" estavam acabando e logo ela teria que retornar para solo paulista.

- você poderia pedir transferência para cá... – escutou a voz de um dos estagiários que estava cerrando as unhas naquele momento.

- não depende de mim... a ultima vez que pedi transferência queriam me enviar para Minas Gerais, eu achei a terra do queijinho mais agradável do que aqui.

- mas em minas não tem uma certa peoa... – ele deu uma piscadinha e Carla revirou os olhos.

- e você acha que prikito vai me fazer ficar aqui?

- estou contando com isso, porque eu acho você muito mais legal que a outra assistente social que só sabia fazer bolo e ficar humilhando pobre pra entregar cesta básica.

- nem me fale em cesta básica, consegui uma tonelada de mantimentos com as cooperativas e esse final de semana vamos entregar tudo.

- nem conte comigo, pois estarei muito que bem tendo meu sono de beleza.

- pois você pode se preparar, vou precisar de toda ajuda possível.

- já estou me arrependendo de ter elogiado você.

Ele revirou os olhos enquanto ia atrás das embalagens.

Carla até julgou que seria difícil conseguir mão de obra grátis para ajudar a embalar as cestas básicas, mas antes mesmo de separar as caixas de frutas, Thaís apareceu no armazém da prefeitura com mais alguns peões.

- o nanico disse que você tava precisando de gente pra organizar a feira... – Thaís retirou o chapéu assim que ficou ao lado de Carla.

- falou é? Porque você ignorou minhas mensagens?

- porque eu achei que oce queria chamegar, e eu tava cheia de serviço na fazenda... o barracão pegou fogo.

- meu deus, alguém se machucou? – Carla perguntou, estava realmente preocupada, principalmente com Theo.

- só a patroa, quase que bate as botas, mas ela só se queimou um pouquinho a morena tava lá pra cuidar dela. – explicou.

- e porque veio então?

- Sarah ao saber que tu tava precizando gente aqui, pediu pra gente vir ajudar... e eu ainda trouxe umas caixas de milho. – olhou para o rosto zangado da baixinha e engoliu seco. – e você vai brigar comigo por eu ter vindo?

- não, vou ignorar sua existência por ter ignorado minhas mensagens. Agora pega aquelas caixas de tomates, vou fazer uma embalagem só pra verduras.

Thaís acatou a ordem, mal conseguia esconder o sorriso malicioso e olhar piegas, aos poucos tinha se acostumado com o jeito atribulado da loira, era uma perfeccionista, birrenta, mas era um fogo só e adorava isso, mas aos poucos desmanchou o sorriso debochado ao perceber que talvez a morena, queria ter sido recebida com o mínimo de entusiasmo que havia idealizado durante todo o caminho.

Claro que entre pegar uma caixa de verduras, e outra, Thaís enviou alguns áudios para a loira, mesmo sabendo que já deveria estar bloqueada num momento daquele.

A Fazendeira - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora