Chegaaay
Estava com vários nadas para fazer, morrendo no tédio então resolvi atualizar pq amo ficar lendo os comentários.
A felicidade de um escritor de fanfic é os comentários.
◇◇◇
Narrador
Carla
A primeira semana tinha finalmente passado e ela poderia usufruir do seu descanso, não se preocuparia com os problemas da prefeitura, nem com dona Irene.
Um dos estagiários tinha lhe convidado para ir a um barzinho, e Carla resolveu aceitar, talvez assim ela pudesse conhecer mais sobre aquelas pessoas e estava sedenta por um litrão bem geladinho.
E antes de chegar na pousada, passou por um salão de cabelereiro e entrou, seu cabelo estava pedindo socorro e se surpreendeu tanto com os valores que acabou aceitando a maquiagem e a manicure.
Tinha encontrado o paraíso.
O lugar que seus colegas de local de trabalho tinham lhe indicado era decadente, mas não a ponto de ser ruim, mas Carla não podia julgar já que tudo o que queria era uma cerveja gelada e escutar música ruim.
Havia escolhido os fundos do bar pois sabia que era a novata da cidade, e a ultima coisa que queria era bêbados lhe enchendo o saco.
- você também veio? – escutou uma voz animada e arregalou os olhos ao reconhecer Juliette, que assim como ela eram "turistas" naquela cidade.
- oh... deus, finalmente um rosto conhecido. – ela sorriu.
- então sente aqui comigo, vamos beber um pouco. Parece que os homens dessa cidade não estão acostumados com mulheres duronas como nós. – deu uma piscadinha.
- nem me fale... – ela olhou na direção de um sujeito que caminhava na sua direção. – volta pro seu lugar... – apontou e ele deu meia volta.
- oxe... que mulher braba... – o senhor respondeu.
- não importa em qual região a gente esteja, eles vão sempre nos tratar assim. Parece que os homens nascem todos com uma mesma cartilha. – Juliette completou.
- vamos deixar essas criaturas de lado, e então, o que você faz da vida mesmo? – Carla perguntou.
- sou executiva do Banco do Bradesco... – fez um biquinho.
- ual... e como veio parar aqui?
- No começo do ano eu fiz uma lista sobre as agencias que não estavam tendo evolução, e isso significa prejuízo para o banco... talvez com muitos zeros envolvidos, e antes que vire uma bola de neve, montei uma equipe e nos distribuímos pelo país, eu vim para cá, porque ninguém quis vir e eu não podia mandar um estagiário inexperiente... – parou de falar ao perceber que estava divagando. – estou falando muito não é?
- não... eu gosto de ouvir você falar, pode continuar se quiser.
- resumindo, eu mesma tive que vir para este fim de mundo investigar uns casos de crédito inapropriados, inapropriados porque estão quase zerados de juros, e mesmo com as prestações em dia, não beneficia a agencia e acabei descobrindo que isso aqui é um museu, sofri com os computadores... e fiquei surpresa que as pessoas aqui não sabem o que é pix, nem usam cartão de crédito.
- meu deus... passei pela mesma coisa, acredita que em toda a prefeitura só tem cinco computadores? E nenhum no conselho tutelar! – disse e Juliette a olhou com total descrença.
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A Fazendeira - Sariette
FanfictionSarah Andrade levava uma vida tranquila entre cuidar das suas terras e do coração para que nunca se apaixonasse. Estava tudo seguindo como idealizara, até uma tempestade em forma de mulher lhe tirar do eixo. Juliette Freire é uma bancária que fora...