Fogo no Parquinho

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Cheguei com mais um capítulo.

Se Deus quiser a fic vai ser finalizada ainda essa semana.

Preparem os coletes.

♡♡♡


Narrador

Juliette estava diferente naquela manhã de segunda-feira, Sarah notou, a bancária trajava um conjunto de terno preto, e seus cabelos estavam lisos e escorridos, assim como sua maquiagem era leve.

- onde vai assim tão linda? – Sarah perguntou mantendo uma distancia segura, ou seria capaz de agarrá-la.

- tenho um trabalho importante hoje, e preciso estar vestida a caráter. – inclinou-se para lhe dar um selinho e Sarah soltou um gemido.

- não... vou estragar seu batom.

- está tudo bem. – lhe deu mais um selinho. – me deseje sorte.

- toda a sorte do mundo para você querida. – Sarah deu uma risadinha de lado enquanto assistia Juliette se despedir de Theo também.

O que Sarah não sabia, e que ela preferiu a manter longe do assunto era que as investigações de Camilla no sistema do banco tinha dado fundamento, havia realmente uma sequencia de erros propositais na aquisição de empréstimos.

E a princípio tinha sido difícil localizar, já que poderia ter partido de qualquer região, e isso veio de um favor dos amigos de Camilla, um técnico em T.I do próprio banco tinha conseguido identificar a chave do requerente e com isso ela encontrou a pessoa que estava por trás dos golpes, assim poderia facilmente acabar com aquilo.

- pedi para que Caio desce uma lavada no meu carro e ele lustrou o meu amigão, tá brilhando que só. – a advogada disse enquanto dirigia até a cidade.

- você conseguiu falar com os agentes da PF?

- sim... já tem um carro próximo a agencia nos aguardando.

Juliette tinha papel considerável ali, ela demitiria o funcionário pois o mesmo estava conectado a uma rede de estelionatários que a policia estava atrás.

Assim que entrou na agencia foi imediatamente acolhida por Roberto, o gerente de vendas lhe ofereceu um café e a Camilla estava prendendo o riso enquanto olhava para Juliette.

- eu preciso que você me acompanhe senhor Matthaus. – disse enquanto seguia até uma sala. – preciso que leia esse contrato e o assine é a sua demissão.

- assim do nada? – ele perguntou confuso enquanto se sentava e ajustava a sua gravata. – sempre fui um bom funcionário.

- creio eu que estamos em linhas diferentes... não creio que bons funcionários roubem.

Ele a olhou por alguns instantes e depois para Camilla, não adiantaria nada fugir.

- vai me dizer que as senhoras, estando no cargo que estão nunca fizeram nada de errado?

- não, e é justamente por isso que estamos no cargo que estamos. – Juliette disse friamente evitando olhá-lo, por causada daquele indivíduo sua namorada esteve em maus bocados e não queria nem que a mesma soubesse disso, ou ela não hesitaria em cometer um crime.

- olha não é bem assim, eu só deixei de dar baixa no sistema e facilitei a grana para algumas pessoas...

- você usou o nome de duas pessoas, que estão mortas para se dar bem. Você é um sociopata desgraçado e aqueles dois senhores o escoltarão até a sua nova residência. – Juliette apontou para os policiais que estavam aguardando na porta e Rodolffo olhou desesperando de uma para a outra.

A Fazendeira - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora