Seguindo o Coração

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Chegaaay

Gente, ficar em casa é mais exaustivo do que no trabalho. Toda vez que abria o notebook o sono vinha.

Mas hoje consegui uma folga  das crianças e escrevi essas palavrinhas ♡♡

♡♡♡

Narrador

Sarah havia planejado um almoço de domingo para comemorar a saúde da pequena Theodora, assim como o seu namoro com Juliette.

- sério que você convidou a cidade inteira? – Juliette sussurrou ao ver as carnes que haviam sido preparadas para o churrasco. Era basicamente dois bois inteiros.

- estou contente por minha irmãzinha está se recuperando, e eu ter encontrado a mulher dos meus sonhos. Tudo num combo só. – Sarah a abraçou com carinho. – eu convidei o pessoal do postinho de saúde que ajuda a Theo, e as tias da escolinha também, e isso é basicamente convidar a cidade inteira.

- ok, já percebi que você fica muito generosa quando está feliz. – Juliette lhe deu um selinho rápido.

- na verdade eu fico num fogo que só, mas o destino quis que eu do nada cuidasse de duas crianças, agora tenho que segurar o fogo até de madrugada. – fez um biquinho Juliette mordeu o lábio inferior.

- Theo está com dona Célia... Davi eu despachei para ficar com Carla já que Camilla sumiu... temos uns vinte minutos até sua filha sentir sua falta. – deu uma piscadinha sugestiva e Sarah sorriu safada a levantando nos braços e Juliette soltou um gritinho abraçando o seu pescoço.

- eita que eu vou arder hoje mais do que a lenha.

Não muito longe dali Luana estava indignada por Camilla se recusar a montar o cavalo, tinha recebido o convite de Sarah sobre o almoço.

- sua amiga, vulgo amor da sua vida deve estar esperando por você. – Luana disse debochada apontando para o cavalo, o único veículo que temos para atravessar os vinte e cinco quilômetros é este aqui. – acariciou a crina do anima e a advogada fez uma careta.

- já disse que sou vegana.

- e eu já disse que não vamos comer ele, só vamos montá-lo.

- eu não vou montar um animal.

- mas você vai, porque nem ferrando vou caminhar nesse sol. Vamos logo...

- eu não vou subir ai...

- vai, esse cavalo é bem dócil, um fofo. – Luana lhe fez um carinho na crista.

- e se nós duas machucarmos ele?

- querida... esse cavalo está acostumado a levar sacas de milho... ele não vai desmaiar só por levantar seus quarenta quilos... na verdade você o insulta dessa forma... é isso ou andar trinta quilômetros ate a casa grande. – disse e a advogada a olhou chocada, no momento seguinte sua cintura estava sendo erguida até os arreios. – abrace minha cintura.

Claro que a veterinária não teve que pedir duas vezes, logo Camilla a estava abraçando e apoiara seu rosto contra as costas, não queria encarar o chão.

- próxima vez que eu sair, irei de carro... – gemeu.

- aproveite a vista querida.

O caminho que Luana fazia rapidamente, acabou levando o dobro do tempo, em parte ela queria ter cautela e em contrapartida estava amando ter a patricinha ali ajustada a sua cintura.

Assim que chegaram próximo a casa de Sarah, Luana puxou a guia do animal o obrigando a erguer as patas dianteiras e Camilla soltou meia dúzia de palavrões praticamente abraçando a cintura esguia com mais força e praticamente enterrando seu rosto nas costas de Luana.

A Fazendeira - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora