A Fazendeira - Sariette

Onde Mora o Coração

Chegaaay

As coisas agora vão ficar corridas, pois quero finalizar a fic ainda este ano, por isso tô escrevendo 2 capítulos por vez.

Um sariette e outro de fuga de escrita,
Pq? Pq sou doidaaa (Carminha voice's)

Só mais uma coisinha, preparem os lencinhos.

♡♡♡

Narrador

Juliette sentia que algo estava acontecendo com Theo, em alguns dias a pequena havia mudado completamente o seu comportamento, indo de extrovertida aventureira, para uma criança quieta.

Até mesmo Sarah percebeu a mudança na pequena e apenas quando ela começou a respirar com certa dificuldade e ficando com a boquinha aberta, foi que ambas sentiram que precisavam leva-la a um médico.

E Sarah a levou até o pediatra da cidade, que fez os primeiros exames na menina além de requerer um exame de sangue, e imediatamente ele pediu a transferência da pequena para a cidade já que ali não tinha um cardiologista.

Mas o inferno começou quando a única ambulância de remoção da cidade estava quebrada, e não existia nenhum outro veículo adaptado para fazer o transporte da pequena, Sarah estava temendo leva-la de carro, seriam seis horas de viagem até Goiânia, temia que a pequena passasse mal durante o percurso.

Juliette tinha ligado para uma empresa de Taxi aéreo, mas a mesma tinha dado duas horas para chegar a cidade, era o que tinham por hora e antes de fazer o requerimento Lara ligou.

"Lembrei que uma vez Roberta comentou que ela tinha um helicóptero, eu falei com ela e expliquei a situação, o helicóptero vai chegar na cidade em meia hora"

Juliette praticamente correu até onde Sarah estava cabisbaixa, pois não tinha encontrado nenhuma solução, a morena a abraçou com carinho enquanto contava sobre Roberta e a fazendeira imediatamente ligou para a prima agradecendo.

Theo estava conectada ao cilindro de oxigênio, era o máximo que o pediatra pode fazer pela mesma, e Sarah a levou no colo até a praça que ficava nos fundos do pronto socorro.

Juliette se manteve presente em todos os momentos, no primeiro que foi em oferecer seu colo para levar a menina durante o voo, a pequena demonstrou total aversão em entrar na aeronave e ela mesma teve que ignorar seu próprio medo para ser forte por ela, cantarolou baixinho para acalmar a pequena enquanto lhe fazia um carinho.

O pediatra já havia entrado em contato com o hospital central e uma equipe já estava aguardando no heliporto.

A viagem tinha levado pouco mais de quarenta minutos e logo a pequena estava deitada na maca e olhava assustada para Juliette enquanto seguia para dentro do hospital.

Sarah que nunca fora tão religiosa acabou tendo que ceder e foi com Juliette até a capelinha do hospital, a pequena estava fazendo uma triagem de exames inicias e isso levaria algumas horas até terem alguma resposta.

- estou cansada... – Sarah chorou angustiada. – cansada de perder...

- oh minha querida, você não vai perder Theo... ela é forte. – Juliette a abraçou com carinho lhe dando alguns beijos pelo rosto tentando lhe confortar.

Quase oito horas depois quando Sarah já tinha assinado o cheque pagando pelos exames iniciais, a equipe de pediatria havia se reunido no quarto onde a pequena estava internada e recebia o suporte necessário.

- se todos vocês estão aqui é porque a noticia não é boa... – Sarah disse enquanto abraçava a pequena ainda mais em seus braços.

- a noticia que temos não é a das mais fáceis de contar... – a mulher baixinha começou e Sarah se forçou a ouvi-la atentamente, mas o seu cérebro não parecia quer ouvir. – Theodora nasceu com uma insuficiência cardíaca assintomática, o problema estava ali, porém não existia a necessidade imediata de cirurgia. – ela explicou. – porém Theodora seguiu fazendo um acompanhamento com o cardiologista e seguindo os últimos exames dela, os sintomas estavam começando a aparecer de forma sutil e já havia uma recomendação para a cirurgia, entramos em contato com o hospital que ela fazia o acompanhamento e tivemos acesso ao histórico médico. A cirurgia será realizada em São Paulo.