Fugindo

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Chegaaaay

De novo, msm ninguém tendo pedido.

Dica: preparem os coletes.

♡♡♡

Narrador

Sarah estava cuidando da alimentação dos novilhos, queria se certificar que aqueles cresceriam fortes e saudáveis, fazia isso todas as manhãs ao preparar o leite e ficava até que todos estivessem completado alimentação.

Não deixaria que nada acontecesse a eles, Theo não teria aula naquele dia, então a menina estava lhe ajudando com aquela tarefa, mesmo que isso significasse ter acordado antes do sol nascer, ainda se lembrava das dicas de Juliette sobre terem momentos de qualidade, eram tantos termos difíceis, a pequena usava uma jardineira e camisa xadrez assim como botas de couro, e Sarah só tinha que se preocupar em manter as mãozinhas curiosas longe dos animais grandes.

A pequena já havia se acostumado a eles, e sempre soltava gritinhos de felicidade ao cuidar dos bichos.

- mamãe! Mamãe! – a pequena soltou um gritinho enquanto segurava um punhado de feno para que um bezerro comesse.

- isso mesmo querida o alimente para que um dia ele se torne o seu alimento. – Sarah sorriu para a pequena que lhe chamava a cada segundo para mostrar alguma tarefa ou arte que fazia, Sarah começou a remover suas luvas ao perceber que Thaís se aproximava, a morena raramente cavalgava daquele jeito, e toda vez que o fazia era para trazer noticias que ela ignorava em seu celular.

- patroa! Patroa! – Thaís disse enquanto recuperava o folego, havia parado a égua a poucos metros da loira. – a sua... mulher...

- minha mulher? Qual delas? – Sarah sorriu maliciosa.

- a morena... do chalé... – Thaís começou e Sarah rapidamente desmanchou o sorriso zombeteiro que estava fazendo. – arrumou as coisas dela e pediu pra te entregar a chave... – Thaís jogou na direção da loira.

- quando foi isso?

- agora agorinha! Ela me entregou a chave e saiu queimando pneu! Tava puta da vida que só...

- olhe a menina aqui pra mim... se eu demorar pra voltar a leve para dona Célia. – Sarah soltou outros palavrões enquanto seguia até Tristão.

Seu coração batia dolorosamente no seu peito enquanto se aproximava cada vez mais da casa e aos poucos do Chalé, Tristão nunca havia corrido tanto, e Sarah não tinha a mínima ideia do que encontraria, ou se encontraria alguém.

- você! – desceu do cavalo com tanta pressa que assustou o inferno dentro de Juliette a morena apenas a olhou de cima a baixo. – onde pensa que vai?

Juliette voltou seus olhos para o celular pouco se importando com Sarah, mas assim que a loira retirou o objeto de suas foi que os olhos castanhos que havia chorado a manhã inteira agora se fixavam nos verdes raivosos, e Sarah sentiu uma onda de raiva atravessar o seu corpo e estava prestes a empurrá-la contra a porta do veículo.

- o que você pensa que está fazendo sua brutamontes! – Juliette nunca imaginou que teria que usar a força contra a loira, mas estava a poucos segundos de estapeá-la.

- eu gosto que me olhem enquanto eu lhe falo...

- não te interessa para onde vou, ou deixo de ir, meu destino não é da sua conta! Minha vida não pertence a você! – suas mãos foram até o objeto e tentou pegá-lo.

- então é isso, vai sair daqui sem mais nem menos?

- você não entende... nunca entenderia!

- eu tenderia se você me contasse!

A Fazendeira - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora