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              BÁRBARA VITALHE

Tainá e eu não parávamos de rir da Carol. Sério eu já tava ficando sem ar.

Olho pra Carol e respiro fundo controlando minha risada .

BABI: loira você tem uma sorte - ela me fuzila com o olhar e eu acabo rindo ainda mais.

CAROL: ah - ela grita e põe a mão no rosto - quando é que eu vou ter um romance fofinho.

TAINÁ: porque você quer ter um romance agora - ela para de rir e encara a loira - aproveita o ensino médio e depois tenta a sorte na faculdade.

CAROL: acho que vou morrer solteira - ela diz fazendo drama.

BABI: não exagera carol - tomo um gole do meu suco - se for ficar solteira vai ser por que quer.

TAINÁ: ela tem razão, você é uma puta de uma gata.

CAROL: eu gosto quando você me xinga ao mesmo tempo me elogiando - ela pega o canudo coloca na boca tomando sua coca-cola - soa mais sincero.

TAINÁ: porque é verdade - ela dá um sorriso e olha pra loira - mas me diz o que o Arthur queria com você?

CAROL: esse traste nem chegou a dizer o que queria. Ele apenas.... - ela faz um gesto com a mão e depois faz careta - me sujou toda.

BABI: perai - olho pra ela confusa - ele não chegou nem a te entregar nada, não falou absolutamente nada?

CAROL: não. O que ele poderia me entregar - ela me olha curiosa - ah, talvez um vestido novo. Aquele infeliz estragou o meu.

Bom eu pensei que ele tivesse entregado o presente. Mas nem isso ele conseguiu.

TAINÁ: isso tá muito bom - nós olhamos pra ela e ela aponta pras batatas na mesa - elas estão deliciosas.

Ela fala segurando a risada.

CAROL: eu mereço - ela respira fundo e me encara - mudando de assunto, e o trabalho com os meninos?

BABI: eu tive uma ideia - olho pra elas que tem a atenção em mim - nós podemos começar amanhã, vamos fazer os quatro experimentos que o professor passou nas aulas.

CAROL: mas o professor ainda nem falou como vai ser o trabalho.

BABI: sim eu sei - pego uma batata e coloco na boca - por isso vamos fazer os experimentos, vai ser tipo uma revisão pros meninos.

CAROL: é uma boa ideia. Aí eles estarão mais preparados pros trabalhos - Dou uma piscadinha em confirmação.

O sinal do intervalo toca sinalizando que chegou ao fim.

TAINÁ: eu desejo boa sorte a vocês - ela se levanta pegando suas coisas - vão precisar com aqueles dois.

Tainá vai direto pra sua sala enquanto eu e a Carol estamos indo procurar os meninos.

Encontramos eles ao lodo de alguns armários conversando animados.

CAROL: eita que essa feira aqui tá boa - ela diz empurrando os meninos pros lados - o que estão vendendo.

Dou risada, essa loira é muito abusada.

GILSON: maconha você quer?

CAROL: ah então é isso que vocês usam - ela olha de forma debochada pra ele - pensei que vocês tinham nascido assim mesmo.

Os meninos forçam uma risada.

LEANDRO: tudo bem? - ele joga o braço por cima do meu ombro dando um beijo na minha cabeça.

BABI: eu tô ótima - olho pra ele com um sorriso largo - e você? Tá meio sumido.

LEANDRO: treinando e estudando que nem louco - ele dá um sorriso de lado - mais prometo que arranjo um tempinho pra você.

BABI: se manca - olha pra ele de cima abaixo - tempinho . E eu sou de ter um tempinho, comigo são horas querido.

Nós dois demos risada.

LEANDRO: sei bem - que malícia é essa.

Olho pra frente fazendo o meu olhar cruzar com o do Victor. Vejo o olhar dele fuzilar o Leandro.

Eu hein.

CAROL: vocês dois- aponta pro Victor e Gabriel - depois das aulas esperamos vocês no laboratório.

BABI: vamos fazer uma revisão pra vocês ficarem ligados no trabalho.

GABRIEL: beleza, nos vemos depois então.

Concordo e depois me despeço deles indo pra minha aula.







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