VICTOR CAMILO
Fui para o treino com um sorriso enorme no rosto.
Aquela desgraça vai me deixar louco.
O treino foi bom, conseguimos fazer alguns passes e treinar outros pros jogos.
Logo depois começaram as aulas, que foram umas chatisse dormi na maioria pois fiquei até tarde conversando por mensagem com a Babi.
O sinal tocou e peguei minhas coisas e fui pro refeitório encontrar os meus amigos.
No caminho sinto um braço me puxar me fazendo bater a costa na parede.
IASMIM: até que fim gato te encontrei - ela me puxa tentando me beija mais dou um pequeno empurrão nela - o que foi?
VICTOR: tá maluca - olho sério pra ela - desencana garota.
IASMIM: você não tá me dando atenção ultimamente - diz com uma cara de brava - tô com saudades.
Ela tenta mais um vez me beijar mas sou rápido e saio de perto.
VICTOR: nunca te dei atenção - volto a andar - para com a tua loucura.
Esculto ela grita meu nome de longe, porém eu não ligo e continuo o meu caminho.
Maluca, essa precisa de uma terapia urgente.
Chego no refeitório e de longe vejo o meu grupo de amigos, mas vou primeiro pegar algo pra mim comer.
Me aproximo da mesa deles e comprimento todos.
VICTOR: qual o assunto? - pergunto comendo o meu lanche.
GILSON: festa do pai do Gabriel.
ARTUR: por que tem que ser formal?
GABRIEL: porque minha família não é nada humilde - ele revira os olhos e nós demos risada.
A todo momento fico olhando em direção a entrada do refeitório.
GILSON: esperando alguém? - olho pra ele e nego com a cabeça.
ARTHUR: vocês viram que nós que vamos abrir o campeonato?
GABRIEL: sim. Por isso temos que ir bem nesse trabalho, precisamos jogar.
GILSON: concordo, ainda mais que vamos jogar contra os Lions.
VICTOR: sim. Mas acho que vai ser moleza, eles não são tão bons assim.
ARTHUR: mesmo assim é melhor não arriscar - todos concordamos.
Olho pra entrada e vejo a Tainá e Carol entrando no refeitório sozinhas sem a babi ao lado.
O que eu estranho já que elas vivem grudadas umas nas outras.
Cadê a morena?
Elas pegam os lanches dela e vem em nossa direção, em seguida se sentando na nossa mesa.
TAINÁ: a qual foi o cara é sem noção sim - a loira começa a rir negando com a cabeça.
CAROL: Maria você é doida.
GABRIEL: o que rolou?
CAROL: Tainá que discutiu com um garoto aleatório no corredor.
TAINÁ: mas olha só - ela para de mastigar e nos olha - ele falou assim "beijo homossexual incentiva as pessoas á serem gays" e eu apenas falei "olha se você se sente incentivado pelo beijo gay, meu amigo, tenho uma notícia pra você" e ele se ofendeu.
Começamos a rir porque realmente faz total sentido. O cara é, mas não quer assumir, ou ainda não sabe.
GABRIEL: cadê a de menor? - até que fim alguém fez a pergunta que eu queria saber.
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Mais do que Amantes
RandomQuando dois amantes vão além do desejo carnal... Bárbara Vitalhe uma adolescente de 17 anos que passou por um momento traumatizante que foi vê seu irmão gêmeo morto na sua frente desde então se fechou totalmente em relação aos seus sentimentos. ...