Capítulo 11 - É porque você é especial

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―Hum... -Gemeu Paula ainda dormindo. Era uma sensação familiar, gostosamente familiar, nunca tivera um sonho erótico, mas depois da entrada de Stella em sua vida e depois das noites de amor, podia se dizer que isso seria frequente, mas aquilo estava absurdamente real. Arfou só com o fato de sentir a loira chupar seu sexo... Devagar explorando tudo. Era muito gostoso. Imediatamente levou a mão ao seu sexo, precisava se tocar e quando a mão chegou não tocou diretamente o sexo, mas sim uma cabeleira loira.

― Ah... Stella... -Paula gemeu. Mas claro! Não estava sonhando, era real demais para ser só um sonho. Apertou a cabeça da loira contra si e impulsionou o quadril para frente.

― Bom dia, meu amor. Ainda bem que acordou! - Stella saiu do meio das pernas da morena e selou os lábios e Paula pode sentir seu próprio gosto.

― Assim posso continuar. -As duas tinham um sorriso no rosto porém o de Stella era mais malicioso e aberto, já o de Paula era tímido, ainda estava processando a emoção de acordar daquela forma deliciosa e ser chamada de meu amor pela sua loira.

Sim, agora poderia chamar Stella de sua, depois da promessa que fizera a noite. Stella continuou suas investidas no sexo molhado da morena, Paula rebolava descontroladamente de encontro à boca de Stella, que a chupava com fervor, Stella acrescentou dois dedos que deslizaram facilmente por conta da lubrificação da morena. Paula fechou bem os olhos e afundou-se no colchão sentindo Stella dentro de si, não demorou muito até que atingisse seu ápice, Stella sabia investir muito bem usando o auxílio dos dedos e da língua, isso Paula podia dizer. Stella lambeu todo o fluido da morena até que não sobrasse nada, começou a circular novamente a língua dentro de Paula e teve que ser puxada pela morena que precisava beijá-la.

― eu gosto é maravilhoso... - Disse Stella e assim beijaram-se, Paula apertava as nádegas e os seios da loira com luxúria, e Stella distribuía beijos e mordidas por todo o pescoço e colo da morena.

― Eu quero te tocar, como você me toca, mas não sei como fazer. -Paula disse perto do ouvido da loira que gemeu manhosa com a confissão. Essa era a verdade, Paula a desejou desde o dia em que se viram, desde a noite da jaqueta preta. Queria tocá-la e fazê-la sentir da mesma maneira que Stella a fazia sentir, seria egoísmo de sua parte se não fizesse o mesmo. Paula girou os corpos ficando por cima da loira, agarrou as mãos, apertando-as e levando acima da cabeça, sem desgrudar dos olhos da loira que arfava com a visão que tinha de Paula montada em si. A morena estava decidida iria dar prazer à loira, mas Stella não pode se aguentar o desejo era tanto se tornava latente, sua vagina pulsava tanto que chegava a doer.

― Eu quero por minhas mãos em você. - Disse a loira suplicando por ter as mãos presas e Paula fez que não. ― Por favor, hoje o dia é sobre você e eu prometo te ensinar tudo o que quiser saber.

Paula soltou as mãos de Stella, e a loira a agarrou depressa, encostou-se à cabeceira trazendo Paula em seu colo.

Beijaram-se de forma ardente, Stella apertava a bunda da morena que rebolava sem nenhum pudor ou vergonha, estava entregue. Novamente os dedos de Stella estavam dentro de Paula a invadindo com força, havia pressa, havia desejo acima de tudo.

― Eu preciso de mais. -Disse Paula arranhando as costas da loira, jogou a cabeça para trás rebolando freneticamente.

Stella gemeu lindamente e aumentou a velocidade impulsionando um terceiro dedo. Aquilo foi o suficiente e Paula atingiu o mais maravilhoso dos orgasmos. Os corações batiam forte, sorriam, Paula se arrumou encaixando-se, mantendo as pernas junto às de Stella e suspirou ao sentir os sexos colados. A morena acabara de ter um orgasmo e mesmo assim queria mais, a loira a sua frente a deixava assim: com sede de mais. Stella não podia acreditar no que via, deu um sorriso para a morena, iam para o terceiro orgasmo daquela manhã, se perguntava da onde Paula tirava todo aquele apetite sexual, mas assim como Paula a loira também fervia entre as pernas, era difícil não ficar assim com o corpo pecaminoso da morena. Ajudaram-se nos movimentos, o vaivém gostoso, seguindo o ritmo conforme os gemidos de ambas que pediam mais, até que o gozo atravessou as duas. Caíram na cama cansadas e sorrindo uma para a outra.

Descobrindo-meOnde histórias criam vida. Descubra agora