Bem vind*s!!
Nesse novo livro eu vou postar alguns Imagines que eu tinha guardados nos meus arquivos antigos e/ou em outros sites, espero que gostem!!
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(S/N) on
Bradley Bradshaw e eu não tínhamos uma história de amor muito comum. Nos conhecemos desde crianças, quando eu havia sido adotada pelo famoso comandante Pete "Maverick" Mitchell. Quando Goose morreu, meu pai fez questão de assumir parte da criação de Brad, sendo assim, nós passamos boa parte de nossa vida juntos, não demorou muito para que nos tornássemos melhores amigos e, menos ainda, para que, na adolescência, nos apaixonassemos.
Porém, tudo mudou quando ele fez 18 anos, eu estava focada nos estudos para entrar para a faculdade de engenharia, enquanto Rooster sonhava em seguir os passos de seu pai, o que acabou nos afastando durante aquele período, mas, felizmente, voltamos a nos encontrar anos depois na aeronáutica, ele como piloto e eu como engenheira, embora também tivesse o certificado de Top Gun. Foi na mesma época em que eu descobri que ele e meu pai haviam brigado, claro que eu fiquei chateada porque nenhum dos dois teve a consideração de me contar sobre o ocorrido, porém, a raiva mal durou uma semana.
Já faziam quase 5 anos de nosso reencontro e, apesar de eu estar no meio de uma guerra fria entre meu pai e meu noivo, até que estávamos conseguindo conciliar as coisas. Isto é, até esse momento.
_ Ah, oi querido! _ Cumprimentei o loiro assim que ele passou pela porta de nosso apartamento, mas logo meu sorriso sumiu quando percebi suas feições. _ O que aconteceu?
_ Não temos mais tempo.
_ Do que você está falando?
_ Da missão. _ Explicou e eu o encarei, arregalando meus olhos. _ O almirante decidiu que seu pai assumirá o comando.
_ O-o que? _ Perguntei, começando a ofegar.
_ Phoenix, Bob, Payback, Fanboy e eu vamos com ele.
_ Não, não, não. _ Repeti, em negação, sentando-me no sofá e levando as mãos à cabeça.
_ Ele quer você no porta-aviões, junto do comando da missão.
_ Brad, vocês... Vocês não podem, é perigoso demais.
_ Eu sei. _ Suspirou, ajoelhando-se em minha frente e levando suas mãos até minhas bochechas. _ Mas é o único jeito. Eu prometo que ficaremos bem.
_ Você não tem como saber.
_ Não, mas eu sei que tenho a obrigação de voltar pra casa, tenho que voltar pra minha família. _ Falou, acariciando minha barriga, que ainda não era visível.
A ideia de ter um serzinho crescendo dentro de mim ainda era muito nova, pra nós dois, literalmente, pois descobrimos a gravidez há pouco mais de duas semanas, logo antes de ele ser recrutado para a missão, mas era isso, tínhamos um bebê a caminho. Um bebê que não estava nos planos, pelo menos não agora, mas que já era muito amado por nós dois.
