🌼 The Little Devil || Hook 🌼

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(S/N) Copeland on

Desde que eu era uma criança, ver meu pai no ringue era uma das minhas coisas favoritas. Talvez fosse por isso que, anos mais tarde, eu mesma estaria seguindo seus passos. Eu nunca me incomodei de estar à sombra do grande Edge, até porque ele mesmo fez questão de deixar que eu caminhasse com minhas próprias pernas e quando ele decidiu sair da WWE para seguir carreira na AEW isso só ficou mais óbvio.

Em momento algum meu pai tentou me convencer a acompanhá-lo, muito pelo contrário, ele até apoiou que eu permanecesse no RAW, onde vinha construindo minha história em busca do título mundial. Contudo, Adam sempre fez questão de deixar bem claro que eu sempre era bem vinda no AEW, caso mudasse de ideia, coisa que, por hora, eu não pretendia fazer. Mas isso nunca me impediu de acompanhá-lo em meus dias de folga e vice-versa.

E foi em um desses dias que eu conheci Hook, o Bad Boy da AEW, o filhinho querido do lendário Taz, o belo demônio de coração frio ou, como eu viria a chamar mais tarde, meu namorado. Tyler e eu nos vimos pela primeira vez nos corredores do WrestleDream, no dia em que meu pai fez sua primeira aparição oficial. Eu tentava controlar minha animação, enquanto assistia tudo por uma das televisões que estavam disponíveis, quando ele apareceu, com seu característico moletom preto e um pacote de Doritos na mão.

Eu não estava completamente alheia ao que acontecia nas outras categorias de luta livre, então sabia muito bem quem ele era e sabia que ele era um Heel, o que me fazia, automaticamente, ficar com um pé atrás, pois não sabia até que ponto ele levava a interpretação de seu personagem. Apesar de toda minha desconfiança no começo, não demorou mais que alguns minutos para que eu percebesse que Hook e Tyler eram o completo oposto um do outro.

Naquele dia, apesar das ameaças do meu pai para cima do loiro, alertando-o para ficar longe de sua "garotinha", nós trocamos números e nunca mais deixamos de nos falar. Os dois sabiam da rotina maluca que nossos empregos exigiam, então a distância não foi um problema, afinal, sempre que um dos dois estava de folga, estava acompanhando a luta do outro.

Tudo isso já durava alguns meses e, embora nossa família e amigos soubessem que estávamos juntos, o público não tinha nada além de suspeitas.

Não que quiséssemos esconder o relacionamento, mas a verdade era que estávamos gostando de brincar com nossos fãs, sempre deixando indícios sobre nosso relacionamento, mas nada que nos entregasse por completo. De vez em quando eu aparecia com algum dos moletons dele, outras vezes ele aparecia para lutar com alguma marca de batom em sua pele, coisas sutis, mas que podiam deixar muita coisa subentendida.

O Royal Rumble estava se aproximando e eu estaria no evento, batalhando por uma chance de desafiar Rhea Ripley no Wrestlemania, Tyler estava de folga do AEW e prometeu que estaria na primeira fila torcendo por mim e, unindo-se a roupa que eu havia escolhido para o evento, tudo deixaria ainda mais suspeitas sobre nós.

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