The two brothers

18- 🔥 Uma doença terminal 🔥

...
-E o que Smart? Pode falar sem rodeios, eu realmente não sei muito sobre a vida particular daquele garoto.

Smart suspira fundo antes de continuar, acha pesado o que precisa dizer a seguir.

- Bom, a princípio me pareceu medicamentos comuns para quem sofre de problemas no coração. Então consegui com um dos médicos usando a influência do nome do papai a ficha médica. Esse rapaz ele nasceu assim, é uma cardiopatia congênita, traduzindo ele nasceu com uma anomalia no coração. Muitas pessoas que nascem assim não vivem até a idade adulta, ou quando vivem tem várias restrições ou necessitam de tratamento ou até mesmo um transplante do órgão...Mas tem algo estranho no caso dele, é um fato que nasceu assim, já passou por 2 cirurgias, uma inclusive quando era um bebê. Mas depois da segunda cirurgia os arquivos médicos estão estranhos, faltando informações, só alguém muito poderoso pode mexer nisso, nem mesmo a gente consegue ir mais a fundo, eu creio que tem coisa por trás disso, ja que manipularam ou ocultaram as informações depois da segunda cirurgia. Não tem como a gente saber a extensão real do quadro sem esses dados ou sem abrir o peito dele. Mas pela medicação e a informação disponível ele não tem muito tempo.

- O que...?!

Ratt apoia Klahan que parece ter perdido o equilíbrio por alguns segundos.

- Estou bem- Klahan faz um gesto de cabeça para Ratt e volta o olhar completamente confuso com as informações que acabou de receber, para Smart.- Esta dizendo que ele está morrendo?

- Não hoje, nesse exato momento o que ele tem é uma gripe muito forte, provavelmente ele foi exposto a uma situação de estresse muito grande o que justifica o estado avançado da gripe e até mesmo o desmaio e a febre. Já foi medicado. Vai se recuperar logo. Mas quanto ao problema cardíaco, sim ele pode não ter muito tempo.

- Ele... ele sabe disso?

- Com certeza, se ele anda com os remédios.

- Não...-Klahan sorri, está bastante confuso- ele não sabe ... ele...ele só sabe falar do futuro...

Sua mente está um pouco em branco quanto ao presente, na verdade o que não para de piscar na sua cabeça são memórias passadas.

"... -Hia, eu vi uma foto muito linda do do Mont Everest hoje, salvei aqui no meu celular até, nunca tive condições, mas eu quero viajar muito ainda...
- Criança e quem te disse que quero saber disso? Hoje você me chamou aqui para que? Para conversar?
Pawat está sentado na beirada da cama, a camisa desabotoada, parte do peito a mostra, enquanto Klahan já está deitado na cama totalmente nu.
Pawat sorri um pouco sem graça.
- Perdão hia...
Sobe na cama se posicionando sobre o colo do mais velho, fica meio sentado, os joelhos ao redor do corpo de Klahan, apoiados na cama. Seu quadril se move lentamente sobre o membro ja totalmente endurecido do mais velho, tira a camisa enquanto a mãos de Klahan trabalham rápido, uma abrindo sua calça e a outra subindo pela sua cintura.
- Vamos perder menos tempo com essas conversas sem sentido, pode ser?
Pawat só concorda balançando a cabeça e inclina o corpo deixando seus lábios se unirem, a língua do seu hia invade sua boca com força em alguns segundos some tudo da mente, monte, viagens, conversas supérfluas e só existem os dois naquele quarto. As vezes Pawat parecia esquecer que o  acordo era só um acordo, e eles não eram amiguinhos e sim parceiros de sexo."

"....-Hia, nem é tão grande nossa diferença, quando você tiver 70 eu vou ter 50? Ou 51?
Klahan ri dessa vez e empurra o corpo de Pawat para ficar de bruços na cama, desliza uma das mãos pelas costas do rapaz até chegar a bunda dele, onde aperta com certa força e brinca antes de deixar um dedo deslizar para dentro dele.
- E você acha que ainda vamos estar fazendo isso com essa idade?
- Aaah... Pro...Provavelmente você não vai ter forças hia, eu.. aaah vou ter que te foder sozinho...
- Seu moleque...
Klahan coloca três dedos de uma vez só movendo rápido, fazendo o mais novo gemer alto e parar de falar daquelas coisas pra se concentrar no prazer que está recebendo nesse momento pela mão do mais velho, enterra o rosto no travesseiro e não fala de mais nada o resto da noite..."