118- Um pouco de ação

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Klahan anda rezando para que alguém tente matá-lo, ou algo parecido com isso, um atentado, um tiroteio, uma briga, qualquer coisa.

É segunda feira, faz uma semana desde que sua vida está em uma tranquilidade assustadora. Pawat des de terça feira passada tinha voltado a universidade, depois que resolveram as coisas sobre a empresa de sua família, o rapaz estava atolado em matéria acumulada, trabalhos, provas, estava estudando em todo tempo livre para voltar ao ritmo e alcançar os colegas, a noite caia na cama feito uma pedra, de manhã acordava super cedo.

Faz uma semana que se veem só nessas horas, ao acordar e ao ir dormir. Mas Klahan não está chateado com isso, gosta de ver que o mais novo está cheio de vida e focado em suas tarefas escolares. Mond arrumou um namorado, um namorado. Klahan sorri ao imaginar isso, está no escritório olhando uns papéis que já leu 3 vezes e sorrindo ao pensar no irmão namorando, será que ele é normal com o garoto Max? Será que ele é meio doido, mas o rapaz não liga por estar apaixonado? Sabe que o irmão tem estado ocupado essa última semana entre alguns encontros com seu amor e tarefas da "família".

Mond não sabe o motivo pelo qual está recebendo bastante trabalhos últimamente, mas Klahan bem sabe que é por causa da punição, enquanto está sob vigilância e fazendo trabalhos extremamente chatos, o irmão mais mais novo fica com as coisas mais emocionantes e perigosas.

Até Ratt parece que o está punindo, não tem mais nada de novidade acontecendo em lugar nenhum. Que mundo é esse onde as pessoas não querem se matar umas as outras? Está entediado, igual o irmão ficava reclamando as vezes, se sente como Mond, cheio de tédio. Espera que Pawat conclua logo os trabalhos atrasados para que eles passem mais tempo juntos.

Ou talvez vá atrás de Bean para saber se não tem nada em que possa ser útil para o primo. É óbvio que não quer viver novamente o estresse que passou com a descoberta da doença do namorado e a família perversa que ele tinha, ou então as coisas que vivenciou ao descobrir o passado de Jhony e ter aquele embate com Korapat.

Não, não é esse tipo de ação que quer, quer um tipo onde não seja pesado ao ponto de tocar sua alma, coisas como um pai, um amor, esse tipo de experiência não quer ter mais. Gostaria apenas que Pawat vivesse bem e fosse sempre feliz, e que Korapat e pessoas como ele, queimem no fogo do inferno.

Juntou seus papéis e foi para o quarto, não eram nem 11 horas da manhã ainda e já estava querendo deitar e dormir, será que estava mesmo ficando velho? A imagem do baixinho loiro lhe chamando de velho o fez sorrir e balançar a cabeça enquanto entrava no quarto que estava bastante mudado, ele gosta de cores escuras, cortinas pesadas, tudo muito sóbrio.

Mas a mãe de Pawat tinha mandado as coisas dele da casa antiga, e tmbm tudo do dormitório então seu quarto, sua casa ganhou um ar diferente, as cortinas agora eram claras e mais leves e ficavam abertas quase o tempo todo. Haviam almofadas de tons claros em todo lugar da casa, e porta retratos infinitos, ali mesmo no quarto tinham vários, Pawat fez questão de tirar fotos juntos e encher os porta retratos, só faltou enfiar foto no quarto de Mond, mas lá era um território onde o mais novo não ousava entrar, na verdade ele não tinha feito ainda as pazes com Mond, falava o básico e era educado sempre, mas nada mais que isso, o que era estranho já que refez a amizade facilmente com seu antigo aluno Max e os dois andavam estudando bastante juntos.

Klahan imagina que uma hora ou outra o gelo entre Mond e Pawat será quebrado.
Está indo em direção ao banheiro quando seu celular toca, nem olha quem é, só atende rápido imaginando ser algo sobre trabalho.

- Olá kun Klahan?

A voz do outro lado fala apressadamente é até meio abafado parece o modo como o rapaz diz as coisas, está ofegante também.

The two brothers Onde histórias criam vida. Descubra agora