Vinte Quatro

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Espero que estejam preparados.

Os acontecimentos do começo desse capítulo está acontecendo durante o anterior. E vai ter fim, quando a Kara morrer para a Red Daughter.

Boa leitura e comentem.

*. *. *.

- Nós já passamos por isso antes, criança. Se renda a mim, e talvez eu deixe seu planeta viver. - Niran disse ao jogar Arcane para longe.

- Então já sabe a minha resposta. - Respondeu contra atacando.

- Isso está acabando com a minha paciência. - Reclamou avançando.

Arcane tinha que pensar em uma estratégia. Já sabia e conhecia os movimentos e táticas de Niran de todas as suas batalhas anteriores, e assim como ela, Niran tinha que ter um ponto fraco.

- Oh deusa de merda, aposto que ninguém gostava de você na infância. - Falou vendo a deusa a olhar com a sobrancelha erguida. - Seus pais não te deram amor, não?

- Eu não tive pais.

- Está explicado o porque a amargura. - Falou baixo a olhando. - Tenho certeza que até sua metade não gostava de você...

- Tire ele da sua boca imunda! - Um raio de energia atingiu Arcane, a pegando desprevenida.

Achei. Quem diria que traumas de infância funcionariam?

- Tenho certeza que ele não te aguentava mais. - Desviou de mais um ataque da mesma. - Que se entregou sem reclamar.

Niran gritou em fúria atrás de Arcane, precisava acerta no momento certo, a mesma estava vulnerável. Aprendeu da pior forma que as pessoas que amava ou eram importantes, eram seu ponto fraco. Por isso, perdia para a Niran, e o discurso de Nia, o abraço e o beijo de Kara, além de ajudar Calla, a ajudaram aguentar os últimos ataques.

Sua mão escura, energia das sombras fluindo por seu ser, a deixando como o espaço, foi o suficiente para desacelerar Niran e sua mão atravessar a deusa.

- Você tinha razão, o amor te deixa fraco. O seu amor. O meu me deixa mais forte, mais esperta, com mais motivação. E eu achei o amor, um amor que eu não esperava conseguir, onde eu nunca imaginei que conseguiria. - Não havia sangue, apenas energia pura, e estava sendo absorvida por S/N. - Espero que encontre paz, aonde quer que você vá.

E a deusa se desfez. Arcane fica paralisada por instantes, tentando assimilar o quanto de poder tinha ganhado. Depois de perder Angello e ganhar Arcane, pensou que não seria aquela sensação novamente, mas estava errada. Mas dessa vez, parecia mais forte, mais concreta, mais profunda, cósmica.

Seu peito doeu, pensou que desmaiaria, mas não era pelos poderes recém adquiridos.

- Kara. - Falou indo o mais rápido possível de volta para a Terra.

Como um cometa, a mesma caiu perto de onde estava Alex com Kara em seus braços.

- Ela vai ficar bem. Está tudo bem. - Alex falava para si mesma.

- Kara! - Gritou ao chegar até as duas.

- Ela não está respirando, não tem batimentos. - Alex disse em desespero para S/N.

- Você não pode fazer isso comigo, Kara. Não agora. - Suas lágrimas estavam impedindo sua visão.

Alex tinha sentando na grama a olhando, deixando que S/N tivesse seu momento.

- Quando eu finalmente... aceitei o que sinto. - Suas mãos estavam no rosto da heroína. - Eu preciso que volte, quero que volte pra mim, para Lena. Nós precisamos contar a ela, você precisa contar a ela. Eu irei ajudar em tudo, não quero vocês separadas. - Seu coração se quebra, seus poderes estavam em conflito. Sombras em suas costas, luz em suas mãos, ventanias ao seu redor, algumas árvores ali perto estavam pegando fogo, o chão estava querendo seder.

Hiraeth (SuperCorp/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora