04.

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Gabriela 📌

Abri meus olhos com um barulho de despertador do meu celular.

Pego meu celular vendo ser seis e meia da manhã. Levanto rápido, indo tomar banho. Termino o banho e já vou colocar a farda da escola. Penteio meu cabelo já que tinha lavado e vou passar perfume e desadorante. No rosto eu passo nada, porque de manhã eu não tenho vontade nem de viver. Arrumo minha bolsa e fui comer.

Olho a casa e aparentava ter ninguém, dormi na paz hoje. Como o que tinha que era um pão e água, provavelmente nem vou comer aqui hoje, não tem nada pra comer.

Já separo minha roupa do trabalho e coloco na bolsa da escola, de lá eu vou para o trabalho. Trabalho todas segundas, quartas e quintas. Terças, sextas e sábados é outra menina que vai.

Pego meu celular vendo que alguém me mandou mensagem, o que era raro, eu só tinha o número do meu chefe do trabalho, apenas.

mensagem on

— Fala tu, Gabizinha
Tá fznd oq dbom?

Gabi: Quem é?

— Sou eu, pô
Foguinho

Gabi: Ahh, oi Foguinho

— Salva o número aí

Gabi: Salvei

Foguinho: Acordada a essa hr?

Gabi: Tenho escola

Foguinho: Tá em casa ainda?

Gabi: Tô sim

Foguinho: Marca cinco

Gabi: Como assim?
Responde

mensagem off

Nem entendi esse "marca cinco". Eu sei que é para eu esperar cinco minutos, mas eu queria saber pra quê? Fico vendo vídeos das pessoas no Tik Tok, até uma moto apitar em frente a minha casa. Olho curiosa pela janela e vejo Foguinho em cima de uma moto, sorrindo para mim.

Foguinho: Vai uma carona, aí? — corro para abrir a porta e coloco a mão na boca, rindo e negando.

Gabi: Caralho, tu tá doido? Te conheci ontem, garoto. — ele apoia o outro pé no chão.

Foguinho: Que, que tem? Nossa amizade já e de anos, pega tua bolsa e sobe aqui, nós chega lá em menos de dois minutos.

Gabi: Não precisa, eu v... - ele me interrompe.

Foguinho: Se eu tô aqui é porque eu quero que tu venha. — abro um sorriso indo pegar minha bolsa. Saio de "casa" colocando a bolsa nas costas e indo até a moto.

Gabi: Como que sobe nesse negócio? — pergunto curiosa, nunca tinha subido em uma.

Foguinho: Sério isso? — faço cara feia pra ele — Joga uma perna pro outro lado e pega impulso, se ajeitando e sentando.

Não entendo coisa nenhuma, mas fingi que tava entendendo tudo, no começo foi meio complicado, mas depois eu peguei jeito e me ajeitei no banco.

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